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Cultura
Quinta - 06 de Dezembro de 2007 às 08:34

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Abrindo o jogo sobre a lógica do negócio de produzir cinema na América Latina, o empresário argentino Eduardo Costantini Jr., que participou da produção do filme "Tropa de Elite", admite que a pirataria do DVD do filme no Brasil teve impactos positivos para o sucesso da produção.

"Neste caso, não sei quanto ajudou ou prejudicou... A pirataria ajudou a divulgar o filme", afirmou em entrevista à "Reuters" depois de ter participado do seminário Economia Criativa, organizado pelo governo do Estado de São Paulo.

Costantini disse que terá lucro com o filme brasileiro. Ele informou ter colocado US$ 2 milhões na produção e espera um retorno de 50% em dois anos, com a carreira internacional da película.

A estratégia está traçada: entre o festival norte-americano de Sundance e o de Berlim, na Alemanha, os distribuidores escolheram o segundo. "Existe grande probabilidade de que o filme entre na seleção competitiva de Berlim", comentou Costantini.

Na Alemanha, as perspectivas de venda do filme para o mercado europeu são muito grandes, na avaliação do empresário. Ele citou países como França, Itália e Inglaterra em que o filme estrearia em fevereiro. Ainda em 2008, "Tropa de Elite" deve estrear no circuito EUA-Canadá, além da Ásia.

A joint-venture Costantini-Weinstein, que une a Constantini Films à empresa dos irmãos Weinstein (ex-Miramax), pretende também criar uma distribuidora de filmes no Brasil, para poder usar de benefícios fiscais decorrentes do investimento na produção.

Constantini, de 32 anos, é filho do milionário argentino dono do quadro "Abaporu", da brasileira Tarsila do Amaral.





Fonte: Redação/Reuters

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