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Educação/Vestibular
Sexta - 17 de Maio de 2013 às 06:57
Por: ALECY ALVES

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Estatísticas mostram que Mato Grosso é um dos que mais recebem universitários de outros estados - os chamados “forasteiros” - para estudar na UFMT (Universidade Federal). E, em contrapartida, é um dos que menos envia para instituições federais das demais regiões do país. 

De acordo com dados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), divulgados ontem pelo Ministério da Educação, 1.116 estudantes das mais diversas cidades e estados brasileiros se matricularam na UFMT em 2013. 

Esse número eleva o Estado ao sexto lugar no índice de chegadas de calouros. Está atrás somente de Minas Gerais (2.437), Rio de Janeiro (1.911), Rio Grande do Sul (1.413), Paraíba (1.322) e Piauí (1.175). 

A UFMT superou inclusive o estado de São Paulo, que este ano está recebendo apenas 514 estudantes classificados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e selecionados no Sisu. Também ultrapassa a UFMS (Federal de Mato Grosso do Sul), opção de 1.014 novos universitários. 

Já na classificação de partidas, daqueles que estão deixando seus estados de origem, Mato Grosso aparece em 19º lugar, com apenas 167 estudantes classificados para frequentar faculdade pública fora. 

No número de vagas ofertadas, Mato Grosso está entre os 10 primeiros, na oitava posição. Para o ano letivo de 2013, a UFMT ofereceu 5.771 vagas em dezenas de cursos. 

Esse levantamento mostra ainda que 13% dos calouros aprovados por meio do Sisu estão migrando de estado em 2013. Esse percentual foi extraído de um universo de 119 mil novos universitários selecionados para 101 instituições públicas federais. 

Com base nessa avaliação pode-se dizer que mais 15 mil jovens estarão morando e estudando longe de suas cidades e famílias a partir deste ano. 

A seleção no Sisu correu em janeiro, mas por causa da greve das universidades federais o ano letivo atrasou em quase dois meses, do início de março passou para a segunda quinzena deste mês, pelo menos na UFMT. 

Para a diretora do Cuiabá-Vest, o cursinho popular preparatório para vestibulares, Kelly Sabrina Vieira, o perfil apresentado por esse levantamento é resultado da democratização do ensino. Ela lembra que as oportunidades são para todos, mas a dedicação ao estudo fará a diferença. 

Àqueles que precisam conciliar trabalho e estudo, como é o caso dos alunos do cursinho público municipal, mostra a necessidade de encontrar tempo para estudar, sob pena de perderem a vaga para outros que se dedicam integralmente ao exame de ingresso nas faculdades. “É preciso estuda sempre”, assinala. 

Conforme Kelly, este ano o Cuiabá-Vest está oferecendo 2.700 vagas. Quem ainda não está na lista de alunos pode se candidatar. Basta procurar a Funec (Fundação de Ensino de Cuiabá), na rua Pedro Celestino, 26. É necessário fazer uma redação e pagar uma taxa de R$ 30 da inscrição. 

A professora Maria Lúcia Cavalli Neder, reitora da UFMT, não foi encontrada pela reportagem. 





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