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Educação/Vestibular
Quarta - 24 de Outubro de 2007 às 21:45

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Um adolescente de Ceilândia, no Distrito Federal, decidiu destruir a sala de aula e colocou o vídeo na internet. O jovem que aparece nas imagens destruindo carteiras de uma escola deve responder pelos crimes de dano ao patrimônio publico e incitação ao crime. Ele pode ficar preso por até três anos e seis meses. Quem fez a filmagem também pode receber a mesma punição.

Em outro caso na mesma cidade, adolescentes posaram para uma foto depois de picharem o muro da escola. Como punição, eles terão que reparar o prejuízo. O promotor que analisa o caso, Renato Barão, não descarta a possibilidade de pedir a internação dos estudantes.

“O Ministério Público vê com preocupação a atitude ousada dos jovens em inserir na internet essas imagens, onde exaltam a depredação ao patrimônio publico. E o Ministério Público agirá com rigor na apuração desses fatos e na aplicação de medidas sócio-educativas”, afirma o promotor.

A direção da escola resolveu levar o problema ao Ministério Público depois de já ter registrado varias ocorrências policiais por pichação. Dos seis jovens que aparecem nas imagens, cinco estudam no Centro de Ensino Nº 24 de Ceilândia. E para separar o grupo, eles foram remanejados para outras escolas da cidade.

A diretora fala da dificuldade de vigiar os alunos o tempo todo e de manter a escola conservada. Este ano, terá R$ 70 mil para reforma. “Com tanto vandalismo e tanta depredação, acho que os cofres públicos podem arranjar a verba que for, que não conseguirão arrumar esse problema”, afirma a diretora, Sirlei Gontijo.

O secretário de Educação, José Luiz Valente, diz que vandalismo é caso de polícia e, enquanto a Justiça decide sobre as punições, a estratégia do governo é tentar conscientizar os pais e alunos das escolas. Os pais serão chamados junto dos filhos para saber o tamanho do prejuízo e eles terão de participar da reconstrução.

“É preciso ter punição escolar, mas ela não pode se resumir à expulsão do aluno ou suspensão. Isso significa tirá-lo do ambiente educacional porque não conseguimos educá-lo. Temos que assumir esse problema e trabalhar da forma pedagógica mais adequada possível”, ressalta o secretário.





Fonte: G1

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