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Internacional
Quinta - 18 de Outubro de 2007 às 09:40

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A ex-primeira-ministra paquistanesa, Benazir Bhutto, deixou na manhã desta quinta-feira (18) a cidade de Dubai, capital comercial dos Emirados Árabes Unidos, rumo ao Paquistão, após quase nove anos no exílio.

Bhutto, que viveu entre Dubai e Londres durante seu exílio, se despediu de dezenas de parentes e simpatizantes antes de embarcar, segundo fontes diplomáticas e a imprensa árabe.

A líder do Partido Popular do Paquistão (PPP) não fez declarações no aeroporto. Mas nesta quarta (17) ela havia minimizado a importância de supostas ameaças de radicais islâmicos afegãos e paquistaneses. "O povo do Paquistão me protegerá", afirmou.

Nas declarações em Dubai, Bhutto afirmou que recebeu ameaças de "militantes afegãos, árabes e da Mesquita Vermelha", mas negou estar com medo.

Bhutto abandonou o Paquistão em 1999 para evitar os processos por corrupção abertos em diferentes tribunais do país. Ela chegou a um acordo de poder compartilhado alcançado com o regime do general Pervez Musharraf em julho, que anulou as acusações.

Milhares aguardam Bhutto em Karachi

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram na cidade de Karachi, no sul do Paquistão, para receber a ex-primeira-ministra Bhutto, que retorna ao país após quase nove anos de exílio.

Milhares de veículos com seguidores do Partido Popular do Paquistão (PPP) chegaram nesta quinta-feira (18) à capital da província de Sindh, procedentes de diferentes pontos do país. Os militantes agitam bandeiras, carregam fotos da ex-primeira-ministra e cantam slogans, informou o canal "Geo TV".

A segurança foi reforçada em toda a cidade e especialmente no aeroporto internacional de Karachi, onde o avião que leva Bhutto deve aterrissar, procedente de Dubai, por volta das 13h locais (6h de Brasília).

A polícia está alerta, especialmente depois de o departamento de Interior de Sindh alertar para a ameaça de atentados durante as manifestações a favor de Bhutto.

Segundo fontes oficiais citadas pela "Geo TV", a ameaça partiu de grupos relacionados com a rede Al Qaeda, que poderiam executar ataques suicidas ou com explosivos.




Fonte: G1

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