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Educação/Vestibular
Domingo - 12 de Maio de 2013 às 23:12
Por: THALITA AMARAL

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A partir dessa segunda-feira (13) mais de 36 mil alunos estarão sem aulas por tempo indeterminado no Estado por causa da greve dos servidores em 5 cidades. Entre as principais reivindicações está a adequação dos salários e a falta de estrutura básica nas unidades. 

 
 
A última cidade em que os servidores optaram pela greve foi Várzea Grande, que inicia a greve nesta segunda-feira. Desde a paralisação nacional em abril, os servidores municipais começaram a se organizar e enviar suas pautas de reivindicações para as prefeituras. 

 
 
Sem um consenso entre servidores e gestores, além de Várzea Grande, Colniza (1.065 km a noroeste de Cuiabá), Curvelândia (311 km a oeste), Jangada (80 km ao norte) e Sinop (500 km ao norte) também estão sem aulas na maioria das escolas.

 
 
Em Sinop, a greve começou no último dia 22 de abril e nas 3 semanas de paralisação 1,4 mil servidores estão sem trabalhar nas 33 escolas do município. Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) de Colniza, Sidnei Oliveira Cardoso, as creches estão funcionando com estagiários e bolsistas que não são capacitados para assumir a responsabilidade das salas de educação infantil.

 
 
A greve em Curvelândia paralisou uma creche, 2 escolas e 2 extensões rurais, onde 700 alunos estão sem aulas. Na quinta-feira (09) os servidores realizaram um ato em frente à Prefeitura e durante a tarde foram recebidos pelo prefeito Mauri Souza da Silva em uma audiência, porém, não houve acordo e a paralisação que teve início no dia 02 de maio continua. 

 
 
O presidente do Sintep na cidade, Edmilson José Ferreira, afirma que o sindicato fez um levantamento das verbas da Secretaria de Educação do município e constatou que a Prefeitura tem condições de pagar o reajuste.

 
 
Colniza também passa por uma situação semelhante. Sem trabalhar desde 22 de abril, os servidores da educação do município afirmam que o prazo proposto de 120 dias para o início do pagamento do reajuste salarial não atende às necessidades da categoria. 

 
 
“Além dos baixos salários enfrentamos péssimas condições de trabalho, a categoria está desesperada”, afirma o diretor regional do Sintep, Manoel de Souza. Em Jangada as 3 escolas estão em greve, o que afeta 460 alunos e cerca de 45 servidores.

 
 
A última proposta enviada pela Prefeitura foi rejeitada em assembleia na quinta-feira (09) e o movimento vai para a terceira semana de paralisação.

 
 
A paralisação dos servidores de Várzea Grande tem início com um ato público em frente à Secretaria Municipal de Educação às 8 horas desta segunda-feira e deixa sem aula 22 mil alunos. Para o presidente do Sintep no município, os servidores são tratados com desrespeito, pois desde a entrega da pauta de reivindicações em janeiro não chamou a categoria para uma audiência.

 
 
Outro lado

 
 
O secretário de educação de Sinop, Raimundo Edvaldo Costa, informou que está aberto a negociações, mas que não há verba para o pagamento do salário pedido pela categoria. A Secretaria Municipal de Educação de Colniza afirma que o prefeito João Assis Ramos está em negociação com a categoria. O secretário de educação de Jangada, Dejacir da Costa Almeida, afirmou que espera uma contraproposta da categoria e que é necessário um prazo para que seja reformulado o plano de carreiras e salários. 

 
 
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande diz que das 13 pautas de reivindicação apresentadas em janeiro, 10 já foram atendidas e que a Secretaria está fazendo o possível para resolver os impasses com a categoria. A secretária de educação de Curvelândia afirma que a Prefeitura não tem condições de pagar o aumento pedido pelos servidores e que espera que a paralisação termine.
 





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