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Educação/Vestibular
Quinta - 04 de Outubro de 2007 às 19:55

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Mesas temáticas, oficinas e mini-cursos foram as atividades realizadas na manhã desta quarta-feira (03.10), na Unirondon dentro da programação da I Conferência Internacional de Educação Profissional e Tecnológica e II Seminário Regional de Educação Profissional e Tecnológica – Semitec. O evento, que iniciou na segunda e encerra nesta quinta-feira, é uma promoção da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – Secitec - e do Centro Universitário Unirondon.

Uma das mesas temáticas que mais despertou interesse entre os participantes foi a que tratou de “Educação e Ensino por Competência”. O palestrante foi o coordenador de Desenvolvimento e Modernização da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Paulo Roberto Wollinger. A mesa temática foi coordenada pela superintendente de Educação Profissional da Secitec, Neiva Rodrigues, e teve como debatedores o professor do Cefet, Wilson Conciani, e a coordenadora de cursos técnicos da Ceprotec, Vera Hormond.

Falando do sistema educacional brasileiro, ele defendeu que tão importante quanto ter acesso à escola, é garantir que o estudante tenha condições de permanecer na escola. Outra necessidade apontada é que a escola saiba atender as diversidades, seja democrática e também tenha novas formas de ensino e aprendizagem. “Educação é mudança de comportamento através do conhecimento”, definiu.

Wollinger falou sobre a educação por competência, que se trata de uma tecnologia ou uma metodologia que busca tornar aptos os estudantes a aplicar e desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes no desempenho do trabalho e na solução de problemas para gerar resultados. “É uma ferramenta educacional para se fazer bem feito”, explicou. Para isso, ela precisa ser eficiente (o professor precisa ensinar bem) e ser eficaz (o aluno precisa aprender bem).

“A educação por competência está centrada em três aspectos: conhecimento, ou seja, aprender, assimilar; habilidade, que significa aplicar esse conhecimento; e valores ou atitudes”, destacou o palestrante. Utilizando essa metodologia, o professor passa a ser visto como um gestor e não como uma autoridade; e o importante não é o aluno dominar os conteúdos, mas estar apto a utilizar os conhecimentos adquiridos na realização de uma atividade como um todo.

Outros aspectos enfatizados por Wollinger foram a flexibilidade do currículo, que deve ser planejado de acordo com a realidade onde a escola e o aluno estão inseridos; a interdisciplinaridade, que promove uma articulação entre as várias competências que estão sendo estudadas; e a contextualização. Ele falou ainda dos desafios administrativos de implementar essa tecnologia nas escolas, já que é um processo que precisa de adesão não apenas dos gestores educacionais, mas principalmente dos professores e dos alunos.

Outra mesa temática foi sobre a “Normatização da Educação Profissional do Estado de Mato Grosso”. O palestrante foi o presidente do Conselho Estadual de Educação, Geraldo Grossi Junior, que apresentou o processo de construção das regulamentações dentro do órgão, além de citar as principais leis e resoluções referentes à educação profissional em Mato Grosso.

Questões relacionadas aos prazos e documentos necessários para a autorização ou credenciamento de cursos e sobre o papel do Conselho foram os principais assuntos discutidos ao final da explanação. A atividade teve como mediadora a assessora da Secitec, Nelci Salete Basso, e como debatedora a diretora da Escola Técnica Pirâmide, Elzira Maria de Souza.

As outras duas mesas temáticas realizadas foram “Educação Profissional no Campo”, com a representante da Secretaria de Educação, Maria Rosa Neide Sandes; e “Educação Profissional Indígena”, com a pesquisadora Terezinha Furtado de Mendonça.





Fonte: O Documento

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