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Educação/Vestibular
Quarta - 03 de Outubro de 2007 às 23:23

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Os pais de um estudante da quarta série do ensino fundamental entraram na Justiça para que seu filho fosse reprovado. Para os pais, a criança, que estuda em uma escola municipal de Jundiaí (a 60 km de São Paulo), tem muita dificuldade com os textos e com matemática e não teria condições de chegar à quinta série.

O processo mostra a resistência da família contra a progressão continuada (aprovação automática) implantada na rede pública. Saiba como funciona a progressão continuada.

A ação corre em segredo de Justiça e nem o nome da criança nem a escola foram divulgados. No entanto a advogada dos pais procurou o Ministério Público de Jundiaí e relatou o caso.

“A diretora da escola concordou com a mãe do garoto [de que ele tinha deficiências no estudo], mas disse que não podia fazer nada”, contou o promotor da Infância e Juventude de Jundiaí, Mauro Vaz de Lima. “A diretora ainda disse que o filho poderia ser reprovado por faltas. Só que, se o filho faltasse muito na escola, a mãe seria procurada pelo Conselho Tutelar”.

Para o promotor, esse tipo de ação tem fundamento. “Existe o princípio de que a criança tem direito a uma educação de boa qualidade”, afirma. “Nesse processo, o que é necessário é detectar se existe mesmo essa deficiência de aprendizado do aluno por educadores”, explica.

A Secretaria de Educação de Jundiaí afirmou, entretanto, que o processo já foi extinto e que não há mais pedido para reprovação. “Tivemos um caso em que foi feito o pedido e a família desistiu da ação”, afirmou Solange Miguel Almeida Souza, diretora de Administração Escolar no município. No entanto, o G1 confirmou com o juiz do processo, Jefferson Bardin Torelli, que a ação continua em andamento.





Fonte: G1

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