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Saúde
Quinta - 27 de Setembro de 2007 às 20:00

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Rio - O especialista em transplantes e ex-coordenador do Rio-Transplantes, Joaquim Ribeiro, é acusado pela Secretaria Estadual de Saúde de priorizar um paciente da rede privada, em terceiro na fila, em detrimento de um paciente da rede pública, o segundo da fila. A polêmica em torno de um transplante de fígado realizado no Rio veio à tona no Dia Nacional do Doador de Órgãos, comemorado hoje.

O médico rebateu as acusações e afirmou estar sofrendo retaliação por parte da secretaria depois de denunciar uma suposta queda do número de transplantes realizados no Estado desde a posse do atual secretário, Sérgio Côrtes, em janeiro. Segundo o médico, que ocupava o cargo de coordenador do Rio-Transplante (central regional vinculada ao Sistema Nacional de Transplantes), a média mensal de transplantes no Rio teria caído de 12 a 13, no ano passado, para 2 a 3 este ano. A secretaria informou que no ano passado foram realizados 80 transplantes de fígado e este ano, 38 até julho.

O Ministério Público Federal instaurou inquérito criminal para investigar o caso. Segundo o subsecretário Jurídico da Secretaria Estadual de Saúde, Pedro Henrique Palheiro, um fígado de oferecido por um hospital de Minas Gerais foi primeiramente oferecido ao Hospital Geral de Bonsucesso, que não tinha recursos para buscá-lo. O segundo na fila era um paciente do Hospital Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde Ribeiro Filho opera.

"Ele disse que o hospital faria a coleta do fígado e que ele seria transplantado em um paciente X, cujo nome não podemos divulgar. O problema é que ele fez o transplante em um paciente Y, de um hospital particular, onde ele também opera", diz Palheiro.




Fonte: AE

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