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Educação/Vestibular
Terça - 18 de Setembro de 2007 às 21:46

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O ensino superior está cada vez mais acessível nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), afirma o relatório anual da organização divulgado nesta terça-feira (18), e que ressalta que essa situação ainda se pode melhorar.

O desenvolvimento do ensino superior teve um "impacto positivo sobre as economias nacionais", segundo a OCDE, que não tem o Brasil como membro pleno embora ambos realizem trabalhos conjuntos em alguns âmbitos.

Em seu informe "Olhares sobre a Educação 2007", a organização integrada por 30 países constata que "desde 1995, o índice de conclusão dos estudos secundários aumentou em média 7% no conjunto dos Estados da OCDE que dispõem de dados comparáveis".

Em 22 de 29 deles e entre as "economias sócias" (Estônia, Israel, Federação Russa e Eslovênia), mais de 60% dos adultos concluíram pelo menos o ensino médio e 26% os estudos superiores universitários.

"O número de diplomados do ensino superior também está em alta", inclusive quando existem "grandes disparidades" entre os Estados (de 20 a 40% em uma determinada faixa de idade e para um determinado tipo de diploma universitário).

A proporção de jovens que terminam seus estudos superiores é de uma média de 32% entre os 25 e os 34 anos nos países da OCDE.

Gastos com educação

Os autores do estudo também se interessaram pelos gastos das instituições de ensino de todos os níveis, que constituem 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e que entre 1995 e 2004 aumentaram em média 42% nos países da OCDE.

"Segundo esses indicadores, todos os países podem melhorar os resultados do ensino em 22% mantendo seu nível de gastos atual", estima a organização que, em relação a este ponto, indica não ter ainda indicadores individualizados de cada Estado.

Os países da OCDE gastam em média 7.572 dólares por ano e aluno tanto no ensino básico quanto no superior.

"Há ainda margem para progressão porque sempre há uma demanda maior no mercado de trabalho de diplomados e universitários", afirmou à AFP Eric Charbonnier, analista do setor de Educação da OCDE.

A organização também constata, sem surpresas, que os filhos de famílias de operários têm menos oportunidades de chegar à universidade, embora o relatório mostre uma grande diferença neste tema entre cada país.

"Espanha e Irlanda são os países onde há maior igualdade de oportunidades de acesso ao ensino superior, enquanto que no outro extremo estão Alemanha, Áustria, França e Portugal, onde os jovens cujos pais exercem profissões manuais têm somente a metade de oportunidades de cursar o ensino superior do que permite supor sua proporção na população".

Segundo o informe, em 2005, mais de 2,7 milhões de estudantes do ensino superior se formaram fora de seu país de origem, uma tendência em progressão de 5% em relação a 2004.




Fonte: AFP

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