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Tecnologia
Quinta - 12 de Julho de 2007 às 18:12

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SÃO PAULO - A Ilha Copacabana, território do mundo virtual do Second Life Brasil, foi vítima no final da tarde desta quinta-feira, 12, de um ataque "griefer", como são chamadas as ações de avatares com a finalidade de causar desordem e chamar a atenção.

A orla da praia, que tem calçadas de pedra idênticas à Copacabana real, ficou tomada por fogo, animais e por placas com palavrões. O ataque não causa danos a outras pessoas, mas aumenta o "lag" (lentidão) do servidor. Além disso, o caos infringe as regras de convivência no metaverso.

O autor da violência foi o avatar Draghen Slade. Ele se identifica no perfil de usuário do Second Life como alguém que tem "dois lados" no coração, o bom e o mal. "Se me perguntarem de qual me origino, falo que é dos dois". Ele faz parte das comunidades "Hard Rockers", "Matrix", "Samurai Fighters" e "São Paulo Timão", entre outras.

Residentes controlados por programadores da Kaizen Games, que distribui o software no País, demoraram meia hora para arrumar a ilha. Segundo o avatar Petrov KaizenGames, ele obedeceu "gentilmente" às ordens de parar com a bagunça.

Pesquisa recente da pesquisadora da área de saúde Sally Back, da Universidade Saint Joseph, nos Estados Unidos, mostra que os protagonistas desse novo tipo de violência, os "griefers", provocam sofrimento, humilhação e depreciação.

Vários jogos online, como World of Warcraft e Warhammer, já registraram ataques do tipo.

Sobre o Second Life

O Second Life é um universo 3D interativo criado em 2003 onde os usuários podem conversar com outras pessoas, construir, comprar e vender itens, dançar, jogar e realizar muitas outras atividades.

Para entrar no SL, o usuário precisa ter um computador com bom desempenho, conexão de banda larga e o programa cliente do programa, que pode ser baixado a partir do site do Second Life Brasil (www.secondlifebrasil.com.br), gratuitamente.

O usuário não paga nada para construir o seu avatar, a representação do jogador dentro do mundo virtual. Paga apenas para construir alguma coisa, o que exige a posse de um terreno no mundo virtual e, claro, se quiser comprar itens pagos.

O Second Life ganhou versão brasileira em abril, distribuída no País pela Kaizen Games e pelo iG. Desde o final de junho, o Grupo Estado também edita o MetaNews, o jornal oficial do Second Life Brasil e que pode ser acessado diretamente no inventário dos avatares. Atualizado de forma dinâmica, traz notícias sobre o mundo virtual e dicas de lugares interessantes, eventos, agenda cultura e muito mais.




Fonte: Estadão

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