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Cidades/Geral
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 19:25

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A mobilidade urbana como política sustentável e o Manual de Vias Públicas: Calçadas, foram os dois principais painéis apresentados por Luiz Berto, representante do Ministério das Cidades, e pela arquiteta Adriana Bussiki Santos, presidente da Fundação Instituto de Planejamento Urbano de Cuiabá (IPDU), durante o primeiro dia do seminário “Paz no trânsito – 300 Anos, onde a Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria de Trânsito e Transporte (SMTU), pretende discutir alternativas para melhorar a qualidade do trânsito em Cuiabá. Garantir a acessibilidade urbana é hoje um dos maiores desafios em todo país. Cerca de 30 por cento das mortes provocadas em acidentes de trânsito envolvem idosos. Acontece que na maioria das vezes eles são obrigados a transitar pelas ruas pelo fato de as calçadas estarem obstruídas. Esta foi uma das constatações apresentadas em Cuiabá durante o seminário que prossegue nesta sexta-feira (22), no auditório no Senai Cuiabá, antiga Fiemtec, no bairro do Porto.

Durante o seminário foram apresentadas as principais propostas do programa brasileiro de acessibilidade, que prevê, entre outros pontos, o envolvimento de toda a sociedade com a questão do trânsito.

O projeto Manual de Vias Públicas: Calçadas, desenvolvido pelo IPDU (Fundação Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano), foi o tema da palestra proferida pela arquiteta Adriana Bussiki durante o evento. Em 40 minutos ela mostrou as iniciativas de Cuiabá para resolver os problemas causados pela ocupação irregular das calçadas, como a construção de degraus no meio das calçadas, o que é totalmente proibido por lei, além de normatizar os procedimentos para construção de calçadas. Segundo a presidente do IPDU, Adriana Bussiki, o manual, na verdade, é uma composição do código de postura do município com o projeto de garantia da acessibilidade, o que resultou num sistema de normatização que vai garantir a melhoria da qualidade de vida da população.

Para garantir a acessibilidade, segundo Adriana Bussiki Santos, o Manual de vias públicas detalha a utilização de pisos antiderrapantes em calçadas, além da sinalização tátil em locais de alto risco para portadores de deficiência visual, como caixas coletoras de correios e orelhões. "O piso em alto relevo permite ao deficiente visual saber quando está se aproximando de um obstáculo e assim evitar acidentes". A experiência de Cuiabá foi considerada bastante inovadora e moderna pelo representante do Ministério das Cidades.





Fonte: 24 Horas News

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