Diretoria do São Paulo admite saída de jogadores em julho
"A venda de jogadores não é esporádica no São Paulo, é algo rotineiro. Nós contamos com essa receita", reconheceu João Paulo de Jesus Lopes, assessor da presidência.
Nos dois últimos anos, o São Paulo teve balanço positivo ao final da temporada. O superávit foi de R$ 2,486 milhões em 2006, e de R$ 3,942 milhões em 2005. Para isso, o clube teve que ganhar muito dinheiro negociando alguns atletas. No ano passado, R$ 21,789 milhões entraram nos cofres do clube apenas com a negociação de jogadores. No ano retrasado, a receita com isso foi de R$ 26,152 milhões.
Para terminar novamente no azul em 2007, o processo terá que ser repetido. Entre junho e julho, quando a janela de transferência para a Europa será reaberta, o clube deve perder entre um e três titulares do time do técnico Muricy Ramalho.
Os zagueiros Alex Silva e Miranda, o lateral Ilsinho, o volante Josué, o meia Souza e o atacante Leandro são os principais atletas são-paulinos que estão sendo sondados por equipes do futebol europeu.
"É muito difícil segurar jogadores nesse processo. Chegam propostas muito boas de clubes do exterior. Temos sondagens permanentes. Além disso, quando o jogador quer ir, não tem como o clube segurar", afirmou João Paulo.
Nos dois últimos anos, Rodrigo, Cicinho, Grafite, Denílson, Thiago Ribeiro e Lugano foram grandes fontes de renda do São Paulo. Por outro lado, o clube não recebeu nada com as saídas de Fabão, Danilo, Mineiro, Amoroso e Luizão, que deixaram o time após o término de seus contratos.
Apesar de ser fundamental para o clube, a venda de atletas é apenas a terceira receita mais alta do clube.
"Em primeiro estão os direitos de transmissão de TV, e em segundo, os patrocínios. Depois, a negociação de jogadores", explicou João Paulo.
As duas primeiras fontes de renda já estão garantidas ao final desse ano. Mas ainda falta garantir a grana com a venda de atletas.
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