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Líder da oposição síria falará no Parlamento de Israel
O exilado líder sírio da oposição, Farid Ghadry, fundador do Partido da Reforma, discursará em 11 de junho diante do Knesset (Parlamento) de Israel, informa hoje a imprensa israelense.
Segundo o jornal Ha'aretz, Ghadry foi convidado pelo deputado Yuval Steinitz, do partido de direita Likud e ex-presidente da Comissão Parlamentar para Assuntos de Segurança e do Exterior, perante a qual o líder sírio falará quando chegar a Jerusalém.
O exilado político, residente nos Estados Unidos, será o segundo cidadão da Síria a se apresentar na Knesset. O anterior foi Ibrahim Suleiman, empresário, que também vive nos EUA e que, ao contrário de Ghadry, diz ter boas relações com o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Suleiman teve encontros particulares com o ex-diretor do Ministério de Assuntos Exteriores israelense Alon Liel, e expressou seu desejo de que Bashar retome as negociações de paz com Israel.
Ghadry, que fundou seu partido no exílio em 2003, manifestou-se, em declarações à rede de televisão "Al Jazira", a favor de uma invasão dos EUA à Síria. Apoiou também a ação do país no Iraque.
Ele reprova a presença do governo de Damasco no Líbano, sua cooperação com os palestinos e com a milícia islâmica do Hisbolá.
O convite a Ghadry foi formalizado seguindo uma iniciativa do presidente da Comissão Parlamentar para Assuntos de Segurança e do Exterior, Tzachi Hanegbi, para oferecer espaço a personalidades árabes.
No entanto, legisladores de esquerda a criticam como uma "manobra da direita" para resistir a Suleiman, que defendeu as ofertas de paz de Assad.
O Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitou as tentativas do presidente sírio. Seu argumento é que, antes de retomar as negociações, interrompidas desde 1999, o governo sírio teria que deixar de acolher "organizações terroristas" palestinas e de apoiar a milícia xiita libanesa do Hisbolá.
Segundo notícias da imprensa israelense, a rejeição também foi fruto de pressões do Governo do presidente americano, George W.
Bush, que colocou a Síria entre os países do "eixo do mal".
No entanto, o jornal Ha'aretz informou, esta semana, que Washington cessou suas pressões.
Washington estaria condicionando a retomada das negociações a que as autoridades israelenses "não assumam compromissos sobre o que os EUA farão", e que se abstenham de tratar com os sírios assuntos relacionados ao Líbano.
Segundo o jornal Ha'aretz, Ghadry foi convidado pelo deputado Yuval Steinitz, do partido de direita Likud e ex-presidente da Comissão Parlamentar para Assuntos de Segurança e do Exterior, perante a qual o líder sírio falará quando chegar a Jerusalém.
O exilado político, residente nos Estados Unidos, será o segundo cidadão da Síria a se apresentar na Knesset. O anterior foi Ibrahim Suleiman, empresário, que também vive nos EUA e que, ao contrário de Ghadry, diz ter boas relações com o presidente sírio, Bashar al-Assad.
Suleiman teve encontros particulares com o ex-diretor do Ministério de Assuntos Exteriores israelense Alon Liel, e expressou seu desejo de que Bashar retome as negociações de paz com Israel.
Ghadry, que fundou seu partido no exílio em 2003, manifestou-se, em declarações à rede de televisão "Al Jazira", a favor de uma invasão dos EUA à Síria. Apoiou também a ação do país no Iraque.
Ele reprova a presença do governo de Damasco no Líbano, sua cooperação com os palestinos e com a milícia islâmica do Hisbolá.
O convite a Ghadry foi formalizado seguindo uma iniciativa do presidente da Comissão Parlamentar para Assuntos de Segurança e do Exterior, Tzachi Hanegbi, para oferecer espaço a personalidades árabes.
No entanto, legisladores de esquerda a criticam como uma "manobra da direita" para resistir a Suleiman, que defendeu as ofertas de paz de Assad.
O Governo do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitou as tentativas do presidente sírio. Seu argumento é que, antes de retomar as negociações, interrompidas desde 1999, o governo sírio teria que deixar de acolher "organizações terroristas" palestinas e de apoiar a milícia xiita libanesa do Hisbolá.
Segundo notícias da imprensa israelense, a rejeição também foi fruto de pressões do Governo do presidente americano, George W.
Bush, que colocou a Síria entre os países do "eixo do mal".
No entanto, o jornal Ha'aretz informou, esta semana, que Washington cessou suas pressões.
Washington estaria condicionando a retomada das negociações a que as autoridades israelenses "não assumam compromissos sobre o que os EUA farão", e que se abstenham de tratar com os sírios assuntos relacionados ao Líbano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/225124/visualizar/
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