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Nacional
Sábado - 10 de Março de 2007 às 23:46

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O Episcopado brasileiro respondeu hoje com duros termos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu para se deixar de lado a "hipocrisia" sobre o uso de preservativos, dizendo que trata o assunto com "coerência", "valores" e "princípios". "Não somos hipócritas, nem o fomos, nem o seremos. Somos coerentes", afirmaram em nota.

Em uma nota divulgada hoje, a Comissão de Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que "a Igreja não concorda com a forma pela qual o presidente da República abordou o problema do uso dos preservativos".

Na quarta-feira, no Rio de Janeiro, Lula afirmou que sexo "é uma coisa que quase todo mundo gosta e é uma necessidade", criticando aqueles que se opõem ao uso de preservativos, a quem pediu para deixar de lado a "hipocrisia".

Segundo Lula, que se referiu ao assunto na apresentação de uma campanha para frear a disseminação da aids entre as mulheres, "muitas vezes não se debate este tema, ''porque a minha mãe não gosta, o meu pai não gosta, a igreja não gosta, não sei quem não gosta", pedindo para ser criado um "dia internacional contra a hipocrisia".

De acordo com o Episcopado, "a posição da Igreja é clara, sempre foi, ela não mudou nem mudará". A nota diz que "o modo de educar os jovens não pode ser permissivo nem incitar um comportamento carente de regras".

Na opinião do Episcopado, os jovens devem ser educados "com bons princípios consistentes".

A nota diz que essa é "a primeira orientação" que a Igreja dá às famílias e que, desse modo, "o filho encontra a primeira e mais importante fonte de formação nesses princípios e valores humanos".

O texto acrescenta que "quando os pais atuam assim não estão sendo hipócritas", assim como também não o é a Igreja.





Fonte: EFE

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