Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Sexta - 02 de Março de 2007 às 08:39

    Imprimir


A Associação Mato-grossense dos Municípios - AMM e a Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT estão desenvolvendo, em parceria, um projeto para a adequada gestão do lixo em sete municípios do Vale do Rio Cuiabá. Trata-se do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos que começa a ser elaborado em Acorizal, Barão de Melgaço, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Nobres, Rosário Oeste e Santo Antonio do Leverger. O projeto foi apresentado pela UFMT ao Governo Federal dentro do Programa de Extensão Universitária - Proext do Ministério da Educação e Cultura. Os planos de cada município serão financiados com recursos do ministério das Cidades sem custo algum para os municípios.

De acordo com o presidente em exercício da AMM, Zeno Gonçalves, a associação disponibiliza apoio logístico para a execução das atividades práticas. Segundo ele o incentivo para realização desse projeto vem da necessidade que os municípios da Baixada Cuiabana apresentam para uma adequada manutenção dos lixos urbanos. “O plano vai propor a valorização dos resíduos e a reciclagem do lixo. Vai ainda sugerir a implementação de um sistema de destinação final seguro ambientalmente, com aterro sanitário, condições legais, econômicas e técnicas, conforme a realidade de cada município”, disse.

Conforme o coordenador do projeto na UFMT, Paulo Modesto Filho, o trabalho envolve duas fases distintas de elaboração: o diagnóstico da situação atual dos serviços de limpeza urbana e as alternativas para as soluções dos problemas encontrados. Ele explica que a elaboração dos planos envolvem alunos em graduação dos cursos de Engenharia Sanitária Ambiental, Geologia e Economia. “Como o proext é um programa que quer colocar os alunos de graduações das universidades públicas federais em contato com a realidade dos municípios, essa é a contribuição que a UFMT encontrou para dar aos municípios banhados pelo rio Cuiabá”, disse ele, lembrando que o critério de escolha dos municípios foi justamente o rio. “ Em função da poluição dos rios, gostaríamos de oferecer o programa a todos os municípios da baixada, mas não é possível em função dos recursos”, concluiu.

Segundo dados de pesquisa nacional de Saneamento Básico do IBGE, apenas 54, 76% dos municípios mato-grossenses coletam os lixos em sua totalidade. Desses resíduos, 40,58% são dispostos a céu aberto, os conhecidos lixões, e 22,74% em aterros controlados, uma variável da prática anterior em que o lixo recebe uma cobertura diária de material inerte.





Fonte: AMM

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/239145/visualizar/