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Saúde
Domingo - 11 de Fevereiro de 2007 às 16:44

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São R$ 400. Uma família de quatro pessoas, que passasse cinco dias na praia com seis horas de exposição ao sol, gastaria essa quantia só em protetor solar para garantir que ninguém voltasse para casa com a pele exposta aos raios ultravioleta.

Os dermatologistas afirmam que o brasileiro ainda não sabe se cuidar ao se expor ao sol e que, além de não espalhar o protetor em quantidade adequada, se esquece de reaplicá-lo. Mas admitem que a proteção correta custa caro.

"Não adianta só colocar um pouco na palma da mão e espalhar pelo corpo. Uma pessoa com 70 quilos, por exemplo, precisa usar 40 gramas [um terço de um pote de 120 gramas] para estar protegida", afirma o coordenador da campanha de prevenção ao câncer da pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Marcus Maia.

Meire Brasil Parada, dermatologista da Unifesp, lembra que é preciso reaplicar o protetor a cada duas horas ou quando se entra na água ou se transpira demais, mesmo que ele seja à prova d'água. "É necessário verificar, ainda, se o filtro solar tem proteção específica contra os raios ultravioleta e se o fator de proteção é o indicado."

O FPS (fator de proteção solar) recomendável varia segundo o tipo de pele --quanto mais clara, maior o fator-- e o tempo de exposição ao sol. "Mas a maioria da população fica bem protegida com o fator 30."

Há roupas que filtram mais de 90% da radiação. A dermatologista Thaís Pepe, 29, é uma das adeptas. "Tenho, principalmente, chapéus para ir à praia, à piscina ou ao parque."

Com essas recomendações, uma pessoa que ficasse seis horas na praia por dia precisaria usar um tubo inteiro de protetor --R$ 20, em média. Em cinco dias, gastaria R$ 100.

"Como a maioria não usa tanto protetor assim, é preciso combinar com outras ações", afirma Maia. Ficar na sombra, usar camiseta na praia, chapéu e óculos de sol são algumas das recomendações.

Expostos ao sol diariamente, os carteiros estão entre os que mais precisam de cuidados. Desde 2004, os cerca de 40 mil funcionários recebem protetor solar. A prevenção custa cerca de R$ 2 milhões por ano.





Fonte: Folha de S. Paulo

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