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Educação/Vestibular
Sexta - 09 de Fevereiro de 2007 às 15:13

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A secretária Extraordinária de Apoio à Políticas Educacionais, Flávia Maria de Barros Nogueira, acompanhada do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Francisco Tarquínio Daltro, e o presidente do Centro de Educação Profissional e Tecnológica, Luiz Fernando Caldart, estão reunidos neste momento, no auditório do Senai, em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), durante o Gabinete Itinerante do Governo do Estado, com uma comissão de aproximadamente 40 professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e do Centro de Educação Profissional de Tecnológica (Ceprotec).

Flávia Nogueira anunciou o total apoio do Governo do Estado ao pleito apresentado pela comissão. Segundo ela, a demanda consiste em trazer para a região os cursos de mestrado e doutorado, evitando o deslocamento do professor mestre para outras regiões e até outros Estados, na busca por qualificação profissional. "Na busca de saídas sustentáveis para o desenvolvimento, oficializo aqui o apoio do Governo do Estado a este projeto de qualificação", disse Flávia Nogueira.

Os secretários discutem as estratégias para a viabilização do pleito. Um dos argumentos apresentados pelos professores é o de que, com a saída para a qualificação em outros locais, as temáticas abordadas em geral não têm ligação com a problemática da região Norte de Mato Grosso, seja nos aspectos das perspectivas de desenvolvimento econômico, seja no aspecto da contribuição dessas formações no processo de inclusão social e no desenvolvimento ambiental sustentável.

“Para o governo acaba saindo mais caro mandar um professor daqui para o doutorado, financiando parte dessa formação e, ao mesmo tempo, pagar um substituto durante o período de formação, além do que as temáticas dos estudos não estão diretamente ligadas aos nossos problemas”, disse José Luiz Muller, professor mestre e coordenador do curso de Pedagogia da UFMT, em Sinop. Ele argumenta que, se os professores tivessem a formação na própria região, o Estado economizaria, segundo seus cálculos, cerca de R$ 1 milhão nos quatro anos de duração da qualificação.

Outro argumento apresentado pelo professor doutor em Química, Adilson Paulo Senhorin, apresenta a redução do tempo na qualificação dos mestres como um fator mais racional. “Enquanto um professor está sendo qualificado, os outros têm que esperar por sua vez. Já com a qualificação na própria região, ao mesmo tempo, ao invés de apenas um, talvez um grupo de professores poderia ser qualificado, portanto, em menos tempo”, assinala.





Fonte: 24HorasNews

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