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Saúde
Quarta - 07 de Fevereiro de 2007 às 13:40

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Em pesquisa divulgada nesta quarta-feira na publicação médica Journal of Neuroscience, os cientistas do Instituto Geral de Massachusetts para Doenças Neurodegenerativas recomendam cautela na aplicação do isoflurano em pessoas idosas.

Segundo eles, o anestésico poderia está ligado à morte de células cerebrais.

A doença de Alzheimer é uma doença cerebral progressiva, degenerativa e irreversível, caracterizada pela formação de placas constituídas de proteína amilóide-beta, que mata células cerebrais.

A equipe descobriu que o isoflurano aumenta a atividade de uma enzima chamada caspase, que por sua vez sua ajuda no desenvolvimento de amilóide-beta e colabora com o processo de matar células – chamado de apoptose.

'Redução' cerebral

"Nosso estudo demonstrou que o isoflurano pode levar a um ciclo vicioso de apoptose, geração de amilóide-beta e mais ciclos de apoptose", disse o médico Zhogcong Xie, que liderou a pesquisa.

A chefe de pesquisas da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, Susanne Sorensen, disse que cerca de 10% das pessoas que recebem anestesia para se submeter a uma cirurgia grande sofrem uma "redução" cerebral.

"Isto envolve problemas permanentes com a memória e a atenção, mas ainda não está claro se esta redução pode aumentar o risco de uma pessoa de desenvolver o Mal de Alzheimer", explicou.

Os cientistas disseram que pacientes mais velhos, que já têm propensão a desenvolver degeneração cerebral, são mais suscetíveis aos efeitos. Outros estudos serão realizados para verificar se as observações também valem para pacientes mais jovens.





Fonte: BBC Brasil

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