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Saúde
Quarta - 07 de Fevereiro de 2007 às 06:04

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Os fumantes são muito mais propensos a abandonar o cigarro quando os maços exibem fotos de algumas ameaças à saúde causadas pelo tabaco e se estes alertas forem atualizados regularmente. A informação foi divulgada em um estudo publicado nesta terça-feira por cientistas da Universidade de Washington.

Os pesquisadores analisaram a eficácia dos alertas em maços de cigarro em Canadá, Grã-Bretanha, Austrália e Estados Unidos, que têm leis diferentes sobre as dimensões e o tipo de mensagem que as imagens contêm. Eles entrevistaram quase 15 mil fumantes, perguntando a eles se conheciam essas mensagens.

Segundo a pesquisa, os alertas mais eficazes são os canadenses, que exibem fotos grandes e, algumas vezes, sangrentas, inclusive de uma boca enegrecida e apodrecida por doença na gengiva provocada pelo fumo. Sessenta por cento dos fumantes canadenses disseram conhecer o alerta.

Em seguida, veio a Grã-Bretanha, que introduziu grandes mensagens de texto na parte dianteira do maço e alertas menores nas laterais em 2003, quando a consulta foi realizada. Antes de as novas mensagens serem adotadas, apenas 44% dos fumantes britânicos disseram conhecer as mensagens. Depois, o conhecimento aumentou para 82%, um sinal de que mensagens novas e maiores são vitais, disseram os investigadores.

Na Austrália, onde grandes mensagens de texto cobrem mais de um quarto do maço, 52% dos fumantes disseram ter notado o alerta. Nos Estados Unidos, no entanto, a eficácia do alerta, que consiste de um pequeno texto escrito por um médico americano, situado na lateral do maço, foi menor e se mantém imutável desde 1984. Apenas 30% dos americanos disseram conhecer as mensagens.

O tamanho e o tipo dos alertas também têm um vínculo direto com a vontade de abandonar o fumo. No Canadá e na Grã-Bretanha, mais de 10% das pessoas disseram que os rótulos fizeram com que não acendessem um cigarro nos últimos seis meses. Quase 40% disseram que os alertas os fizeram pensar em deixar de fumar no mês anterior. Nos Estados Unidos, esses números foram, respectivamente, de 7% e 25%. O estudo é publicado no American Journal of Preventive Medicine.




Fonte: AFP

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