Repórter News - www.reporternews.com.br
Saúde
Terça - 06 de Fevereiro de 2007 às 15:41

    Imprimir


Desde que foi implantado o Método Contraceptivo Intradérmico (MCI), no município de Várzea Grande, 30 mulheres já foram beneficiadas. O método consiste em um bastonete de quatro centímetros de comprimento por dois milímetros de espessura, implantado por meio de uma incisão (corte) na parte anterior do braço, liberando diariamente as doses necessárias de hormônios para inibir a ovulação e evitar a gravidez.

Segundo a psicóloga do centro de Especialidades Médicas, Flávia Palazzio, o método intradérmico é seguro e pode ser utilizado por um período de três anos, ou mais, de acordo com a autorização da solicitante. “A mulher que deseja utilizar esse contraceptivo deve antes de mais nada passar por uma avaliação psicológica para obter todas as informações sobre o procedimento. Na ocasião estaremos também informando outros métodos que podem ser utilizados para se evitar a gravidez”, ponderou.

A psicóloga destacou que as mulheres que tem acesso a esse método anticoncepcional são acompanhadas durante o uso do contraceptivo. “Além de exames periódicos elas também receberão orientações para evitar doenças sexualmente transmissíveis”, completou Flavia Palazzio.

A paciente Janete Viana Molina, 28 anos, casada e mãe de dois filhos, disse que a decisão de implantar o contraceptivo intradérmico, se deu em função da descoberta de uma má formação congênita. “Sinto alguns desconfortos com a utilização de pípulas e de preservativos. Com esse método poderei evitar uma gravidez, uma vez que ainda não me sinto preparada para fazer a laqueadura”, comentou.

META: Uma das metas da secretaria de Saúde de Várzea Grande é beneficiar, mensalmente, 50 mulheres com o Método Contraceptivo Intradérmico. Mas de acordo com a psicóloga do Postão, Flavia Palazzio, a demora na realização dos exames e, conseqüentemente, dos resultados, acaba inviabilizando o trabalho. “As mulheres interessadas na implantação do método intradérmico precisam passar por uma bateria de exames, só depois da avaliação e aprovação médica é que são submetidas à cirurgia”.





Fonte: Secom/VG

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/243692/visualizar/