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Saúde
Terça - 06 de Fevereiro de 2007 às 14:00

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A vitamina D pode reduzir em até 50% o risco de câncer de mama e em mais de 66% o de tumores cancerosos colo-retais, segundo dois estudos publicados hoje nos Estados Unidos. A pesquisa sobre o impacto da vitamina D no câncer de mama foi divulgada na edição eletrônica do Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology.

Para chegar a esses resultados, 1.750 pessoas foram submetidas a diferentes doses de vitamina D. Cientistas do Centro Moores sobre o câncer, da Universidade da Califórnia, mostraram que os indivíduos com concentração mais elevada de vitamina D no sangue (52 nanogramas por mililitro de sangue) tinham um risco menor de desenvolver câncer de mama.

"Seria possível obter uma redução de 50% no risco de câncer de mama, tomando 2 mil unidades internacionais de vitamina D diariamente (uma concentração de 46 nanogramas por mililitro de sangue) e expondo-se entre 10 e 15 minutos por dia ao sol", disse o doutor Cedric Garland, co-autor do estudo.

Uma análise similar foi realizada com 1.448 pessoas para medir os efeitos da vitamina D sobre o risco de câncer colo-retal. Os resultados do estudo são publicados na edição eletrônica da American Journal of Preventive Medicine de hoje. "Levando a dose diária de vitamina D de 13 a 34 nanogramas por mililitro, a incidência do câncer colo-retal seria reduzida pela metade", informou o doutor Edward Gorham, autor da pesquisa.

"O risco deve diminuir em dois terços com uma concentração de 46 nanogramas por mililitro de vitamina D", acrescentou o médico. Segundo ele, esse nível pode ser alcançado com complementos vitamínicos e uma exposição ao sol de 10 a 15 minutos diários.





Fonte: AFP

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