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Saúde
Sábado - 27 de Janeiro de 2007 às 16:17

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O obeso mórbido aumenta de dez vezes o risco de morrer em relação ao indivíduo normal e sua expectativa de vida diminui em 20% do que seria o tempo que viveria se fosse dotado de peso normal. As contas são do cirurgião bariátrico Nelson Meinhardt, chefe da unidade do Hospital Conceição, em Porto Alegre, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e já realizou quase 240 cirurgias de obesidade.

Segundo Meinhardt, entre as causas mais freqüentes de obesidade estão a origem genética (distúrbios da leptina), os distúrbios psicológicos (transtorno compulsivo periódico), a depressão endógena (bulimia), distúrbios endócrinos (doenças da tireóide, das glândulas supra-renais, hipófise, gônadas), e maus hábitos alimentares associados à vida sedentária. "São inúmeras coisas que se sabe, o organismo dessas pessoas que funciona de forma diferente", destacou.

O coordenador explica ainda que a obesidade mórbida é associada a doenças coronarianas (angina e infarto), hipertensão arterial, diabetes, hiperlipemias (gordura no sangue), arteriosclerose, acidente vascular cerebral (derrames), varizes, flebites, tromboses venosas, embolia pulmonar, hemorróidas, doenças osteo-articulares, hérnias e o próprio câncer.

A obesidade é calculada pelo índice de massa corpórea (IMC). É uma fórmula que divide o peso da pessoa em quilos (kg) pelo quadrado da altura (em metros). A Organização Mundial de Saúde diz que o índice normal é entre 18.5 e 25. Um resultado acima de 35 determina obesidade de grau 2 e, acima de 40, grau 3, o que já pode indicar riscos sérios à saúde.





Fonte: Agência Brasil

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