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Saúde
Quinta - 11 de Janeiro de 2007 às 14:32

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Um estudo preeliminar publicado no The New England Journal of Medicine testou uma droga experimental, a AEGR-733, em seis pacientes com disposição para desenvolver a hipercolesterolemia, uma doença genética que eleva o colesterol "mau" (LDL) a níveis letais e pode matar antes que o paciente chegue a idade adulta. Segundo o estudo, a droga reduziu os níveis de colesterol em 51%.

"Qualquer resultado que baixe o colesterol desses pacientes a um nível aceitável é excitante", disse o cientista Daniel Rader, pesquisador da Universidade da Pensilvânia (EUA) e um dos autores do trabalho. Cerca de 300 pessoas sofrem da doença nos Estados Unidos, segundo o jornal USA Today.

Pacientes com hipercolesterolemia têm níveis de colesterol "mau", ou LDL, que giram em torno de 400 a 600 miligramas por litro de sangue, quatro vezes mais do que o nível recomendado, que é de 130. Cortando o LDL, esses pacientes ganham anos de vida a mais, segundo o estudo.

O único tratamento para este tipo de doença é uma espécie de diálise, onde a gordura prejudicial é filtrada do sangue. Cada sessão custa cerca US$ 3 mil, e a maioria dos planos de saúde não cobre este tipo de procedimento.

A nova droga age bloqueando as gorduras do sangue no fígado. No entanto, os pesquisadores alertam sobre a possibilidade de uma sobrecarga no órgão, o que pode causar inflamações e cirrose. Agora, os pesquisadores vão ampliar os estudo para verificar a gravidade deste problema.





Fonte: Terra

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