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Saúde
Sábado - 06 de Janeiro de 2007 às 08:55

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Os medicamentos fitoterápicos, obtidos a partir de extratos de plantas medicinais ou com fins terapêuticos, representam uma alternativa para tratamentos de problemas de saúde comuns como ansiedade, insônia, bronquite, dor de cabeça, reumatismo e gastrite, entre outros.

Os fitoterápicos vêm ganhando espaço no mercado, geram lucro (estimado em R$ 400 milhões ao ano, ou 7% do mercado de medicamentos) e representam economia no bolso do paciente. No entanto, conforme o ex-presidente e atual diretor do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais (IBPM), o clínico-geral Alex Spyros Botsaris, a pesquisa científica sobre estes produtos é desorganizada e mal direcionada, apesar de apresentar alta qualidade.

Conforme o IBPM, levando-se em conta as plantas já validadas, o Brasil tem medicamentos fitoterápicos para tratar problemas de saúde como ansiedade e insônia (passiflora, melissa), bronquite (guaco, poejo), dor de cabeça (gengibre, tanaceto), dor e reumatismo (erva baleeira, curcuma), gastrite (espinheira santa, alcaçuz), depressão, doenças do sistema cardio-vascular e digestivo, além de regulação hormonal (saiba mais no link ao lado).

De acordo com o clínico-geral, essas são queixas comuns entre a população, responsáveis por mais de 50% das consultas na rede pública. Ou seja, além de representar menor custo ao paciente, a adoção de programas de tratamentos com fitoterápicos na rede pública possibilitaria a otimização do orçamento da Saúde. Um estudo feito no Rio de Janeiro em 1995 mostrou que cerca de 17% dos entrevistados já haviam usado fitoterápicos, segundo Botsaris.

Novos produtos fitoterápicos surgem a cada momento, como o novo gel para tratamento contra herpes labial, desenvolvido este ano pelo Centro de Pesquisa Clínica da Universidade Federal Fluminense em parceria com um laboratório privado, a partir de uma planta conhecida como unha-de-gato (Uncaria tomentosa).

Apesar do belo horizonte delineado pelos fitoterápicos, é preciso ter cuidado e buscar informações confiáveis sobre estes produtos. Este ano, foi noticiado que o fitoterápico Cellunon, único remédio oral para celulite com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não é aceito por alguns dermatologistas, pois ainda não existem estudos científicos suficientes que atestem a eficácia do remédio.





Fonte: Terra

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