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Educação/Vestibular
Sexta - 15 de Dezembro de 2006 às 08:21

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Será realizada logo mais uma reunião entre o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (COREN-MT) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com o objetivo de definir estratégias para inibir a falsificação de diplomas de graduação em Enfermagem.

Recentemente, foram detectados quatro falsários com diplomas que seriam emitidos pela UFMT, dos quais um conseguiu se registrar e estaria atuando ilegalmente. O registro do “profissional” foi cassado e a denúncia foi encaminhada à Polícia Federal, para que o suspeito seja detido por exercício ilegal da profissão.

O problema, no entanto, não se resume a tentativas de registro profissional com títulos falsos da UFMT. Ainda foram detectadas falsificações de diplomas e históricos escolares de outras faculdades e instituições de Nível Médio para registro profissional também nas categorias de técnico de enfermagem ou de auxiliar de enfermagem, como casos de falsificações de certificados do Senac.

Dentre todos os casos em que houve suspeita, em treze processos foi detectada a falsificação de títulos, sendo seis para registro de enfermeiro, três para técnico e quatro para auxiliar. Está sendo investigada ainda a autenticidade de um diploma que teria sido emitido pela Universidade de Cuiabá (Unic).

A princípio, as falsificações eram constatadas a partir de denúncias. Naquele momento, as instituições de ensino foram acionadas para que informassem as características dos documentos emitidos por elas e o COREN pudesse identificar as falsificações. A partir de então, outros casos foram observados. O que contribui também para a identificação é a má qualidade do material do diploma, com impressões borradas ou sem qualquer símbolo de segurança.

Inibir a prática é essencial, porque representa risco à vida dos pacientes. “Todos nós estamos sujeitos a falhas, mas as pessoas que têm formação são mais cautelosas e os que não têm conhecimento algum colocam a vida das pessoas em risco com mais freqüência”, alerta o presidente do Conselho e convida a sociedade a denunciar, anonimamente, casos em que há suspeita de fraudes.

Caso seja comprovada a falsificação, o suspeito responde aos crimes de “falsidade de documento público” e a “periclitação da vida e saúde”, referente ao risco oferecido à vida. Se o suspeito já tiver algum registro no COREN e tentar se enquadrar em outra categoria, como casos de técnicos de enfermagem que solicitam a categoria de enfermeiros com documentos falsos, o Conselho instaurará um processo ético.





Fonte: 24HorasNews

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