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Cidades/Geral
Quinta - 07 de Dezembro de 2006 às 10:04

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A ação da Delegacia de Polícia Fazendária desencadeada nessa quarta (6), em cumprimento a dois mandos de busca e apreensão em um escritório de contabilidade e uma residência de Cuiabá, foi provocada pela Procuradoria Geral do Município (PGM) e está relacionada a uma denúncia de que uma empresa vencedora de processo licitatório na Prefeitura de Cuiabá tinha “laranjas”. Tão logo tomou conhecimento da denúncia, o prefeito Wilson Santos determinou providências.

O corregedor-geral do município, José Floriano Nunes Dias, e o secretário de Infra-estrutura da Capital, Andelson Gil do Amaral, estiveram na Delegacia Fazendária no dia 8 de novembro passado solicitando abertura de inquérito, ocasião em que entregaram todo o processo licitatório para a delegada fazendária, Alana Cardoso.

Conforme o secretário Andelson Gil do Amaral, a Prefeitura sequer deu ordem de serviço para a obra. “Nosso propósito é unicamente esclarecer os fatos, pois o procedimento licitatório foi feito dentro da legalidade, obedecendo os trâmites legais”, disse o secretário. Ele adiantou que a atual administração, desde que assumiu a Prefeitura, tem como determinação a lisura e transparência. “Se houve má fé de alguém, isso configura crime contra o erário público e tudo tem de ser esclarecido”, observou, destacando a ação da Delegacia de Polícia Fazendária.

Ele explicou que o procedimento está totalmente parado enquanto durar as investigações. Além de solicitar abertura de inquérito na Delegacia Fazendária, a Procuradoria Geral do Município, através da Corregedoria Geral, instaurou procedimento administrativo para apurar a possível participação de servidores do município. “Vamos até o fim com a denúncia, pois é uma determinação do prefeito Wilson Santos”, reforçou o secretário.

Andelson Gil do Amaral adiantou que no processo de licitação, cinco empresas participaram, inclusive uma de fora do Estado. “O procedimento foi todo observado e obedeceu a legislação. Agora, se houve tentativa de fraude, alguém tem de ser responsabilizado”. Taxativo, o secretário garante que não houve qualquer pagamento para a empresa Poceron e Silva Ltda, cujo nome fantasia é Monte Carmelo Materiais para Construção, vencedora do processo de licitação.





Fonte: Agência de Notícias dos Municípios

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