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Educação/Vestibular
Sexta - 01 de Dezembro de 2006 às 13:17

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Desde o início do ano, a Escola Estadual “Olavo Bilac”, de Rondolândia, tornou-se referência e cartão postal para os mais de quatro mil habitantes do município, que está localizado na região Noroeste, a 1.600 quilômetros de Cuiabá. A motivação para tanto, explica o diretor, Marcio Greyke Araújo da Silva, começou quando ela recebeu uma reforma geral e ampliação feita pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Foram mais de R$ 400 mil investidos na escola. Além da reforma geral no prédio, ainda ganhamos cozinha, refeitório e todas as dependências administrativas novas. E isso motivou nossos alunos e toda a comunidade a participar das atividades desenvolvidas por nós”, relata o gestor do estabelecimento de ensino.

De acordo com Greyke, o último evento realizado pela unidade escolar ocorreu nos dias 22, 23 e 24 de novembro. Trata-se do “Iº Encontro Cultural e Esportivo da Escola Estadual Olavo Bilac”. Durante esse período, a escola recebeu em média mais de mil pessoas diariamente, incluindo diversos indígenas de dois povos do município: os Zoró e os Suruí.

Além da comunidade, o encontro ainda contou com a parceria das duas escolas municipais “Cora Coralina” e “Joana Alves de Oliveira” e da Escola Estadual Indígena “arupi Wej”, bem como de artesãos do município. Conforme o diretor, o evento teve como objetivo divulgar e mostrar os resultados que a escola obteve ao longo do ano letivo 2006, com as produções culturais feitas pela própria comunidade.

Greyke relata que entre as atividades desenvolvidas durante os três dias por alunos e integrantes da comunidade se destacaram: as exposições culturais e artísticas de telas; artesanatos; apresentações teatrais, musicais e de dança; bem como a exposição de trabalhos e experiências das Ciências Naturais (Matemática, Química, Física e Biologia), de insetos, maquetes; e catalogação de plantas e de produtos alimentícios do município. Outras atividades também desenvolvidas foram as competições esportivas, incluindo jogos eletrônicos.

“Mas o ponto alto dos três dias, foi a participação dos dois povos indígenas. Em um dia eles realizaram a preparação de um ritual que conta com o cozimento de um peixe pintado, e ai pudemos fazer degustação e, em outro, eles realizaram as pinturas corporais, danças artísticas e cantos. Foi muito importante pois pudemos fazer uma integração entre os estudantes, a comunidade escolar e os povos indígenas”, observa o gestor.

Outras ações

Durante o ano letivo, a escola ainda desenvolveu uma série de projetos e ações, tais como: a festa junina; os jogos escolares; e a semana da criança, quando eles visitaram o povo indígena Suruí. “O importante é que conseguimos, durante o ano todo, fazer uma integração, tanto com a comunidade do município, quanto com os povos indígenas e, assim, melhorar o ensino em sala de aula e a qualidade de vida da população”, finaliza o diretor.





Fonte: Assessoria/Seduc-MT

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