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Educação/Vestibular
Quinta - 23 de Novembro de 2006 às 13:59

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As matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) tiveram um incremento de mais de 50,9% na rede estadual de ensino em 2006. Em números absolutos, esta modalidade, que em 2005 atendeu 45.670, recebeu 23.249 novos alunos neste ano, somando um total de 68.919 estudantes atendidos. Os dados são do Censo Escolar 2006, que foi publicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, Anísio Teixeira (Inep) no Diário Oficial da União de 31 de outubro.

De acordo com a secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, o crescimento se deu graças à implantação do projeto Experimental Beija-Flor no início deste ano, a um investimento de mais de R$ 5 milhões. Conforme ela, o projeto foi um avanço em relação a EJA que vinha sendo realizada no Estado, pois oferece uma série de vantagens, já que considera o jovem e o adulto em sua diversidade e experiência de vida.

“O ‘Beija-Flor’, que é símbolo de beleza e polinização na natureza, em sua versão como projeto da Seduc trata-se da mais completa modalidade de educação pensada por uma Unidade Federativa do país para atender jovens e adultos. Com ele, conseguimos implantar turmas de EJA em 57 municípios que ainda não possuíam nenhuma sala da modalidade e amplia-la em outras 16 cidades, totalizando assim o atendimento nos 141 municípios de Mato Grosso, ou seja, em 100% do Estado”, destaca Ana Carla.

Com o projeto-experimental, o aluno jovem ou adulto concluirá a Educação Básica em seis anos. Atualmente, a EJA é ofertada em três segmentos, com duração de três anos cada, sendo o primeiro segmento para as séries iniciais (1ª a 4ª); o segundo segmento para a segunda parte do Ensino Fundamental (5ª a 8ª); e o terceiro para o Ensino Médio.

Os estudantes do “Beija-Flor” têm outros diferenciais que não existem na EJA comum: a Seduc oferece merenda escolar; material didático específico; e também prevê a oferta diferenciada do ensino para pessoas que moram em área rural, aldeias indígenas e trabalhadores de período integral.

Assim, o projeto tem as seguintes formas de organização: EJA Presencial; EJA Presencial por Disciplina; EJA Semi-Presencial para População Indígena; EJA Semi-Presencial para População do Campo; EJA Semi-Presencial Finais de Semana; EJA Semi-Presencial – Aprendizagem; Eja Presencial Terceirão.

Exemplo

A iniciativa do projeto foi tão boa, que o Conselho Nacional de Educação (CNE) a considerou como exemplo para o país na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em acordo com o Beija-Flor, o CNE definiu, por meio do parecer 29/2006, novas regras para a oferta EJA para todo o Brasil. Este parecer, que foi votado em abril passado, altera a Resolução anterior do CNE número 01 de 2000 e estabelece novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA.

Com vigência para todo o território nacional, fixou-se que os cursos oficiais e que culminam com a expedição de certificados de EJA, deverão ter a duração mínima de dois anos para a última fase do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e um ano e meio para o Ensino Médio. Anteriormente, o mínimo estipulado era de três anos para o Ensino Fundamental e três anos para o Ensino Médio.





Fonte: Da Assessoria

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