Pronto Socorro de Cuiabá é obrigado a fornecer medicamento mesmo com paralisação de médicos
Os 43 médicos do Júlio Mülher pararam as atividades ontem, aderindo a um manifesto nacional. A categoria cobra reajuste salarial de 53,7%, definição de novas prioridades no ensino e melhores condições de trabalho.
"A gente fica sem o professor, sem um preceptor, sozinho no plantão assumindo uma responsabilidade enorme e que é contrária a regulamentação de residência", disse a médica residente Sandra Maíra Marques.
"O que a diretoria está cobrando dessa residência é um planejamento. Então nós temos cirurgias agendadas, temos ambulatórios com pacientes marcados, temos um pronto atendimento cujo repouso têm quatro pacientes, temos a clínica médica lotada. Então o que nós queremos fazer é um reajuste", afirmou o diretor clínico do Hospital Júlio Mülher, Arlan Azevedo.
Por conta da paralisação, o Pronto Socorro de Cuiabá recebe inúmeros pacientes, pois não há atendimento nas policlínicas e nos postos de saúde. Todos os casos além da urgência e da emergência estão sendo encaminhados para o Pronto Socorro.
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