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Nacional
Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 06:53

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Rita de Cássia Seixas Sampaio Araújo, assistente técnica de saúde do trabalhador da Coordenação de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo, que investigou as condições de trabalho dos controladores de vôo no Centro de Controle de Aproximação de São Paulo (APP), localizado no Aeroporto de Congonhas, afirmou que o problema com os controladores de vôo já era previsto há cerca de seis anos, quando finalizou sua pesquisa de mestrado.

Em entrevista à rádio CBN, Rita de Cássia disse que é pertinente trazer a questão dos controladores à tona, mas lamenta por isso ter acontecido somente depois de uma tragédia como a que vitimou 154 pessoas na queda do Boeing da Gol, em setembro.

Segundo ela, a estrutura militar da qual os controladores fazem parte aumenta a pressão sobre os profissionais. Rita de Cássia disse acreditar que é necessário haver a criação de uma carreira para os controladores dentro da Aeronáutica. "Não há uma carreira para os controladores como há para os aviadores. Eles precisam ser valorizados", afirmou.

Rita de Cássia comparou o salário de um controlador brasileiro com o de um americano. "Nos Estados Unidos, um controlador ganha US$ 7 mil (cerca de R$ 15 mil) e só faz isso, não precisa ter outra atividade para se sustentar. Se no Brasil o controlador ganhasse pelo menos R$ 7 mil, já seria um grande passo", disse. O salário médio dos controladores no Brasil é de R$ 2 mil.





Fonte: Terra

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