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Saúde
Segunda - 06 de Novembro de 2006 às 01:10

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Cientistas americanos detectaram a imagem de uma enzima que poderia explicar por que algumas pessoas infectadas com o vírus da aids não sofrem os efeitos da doença. Em um estudo divulgado pela revista Journal of Biological Chemistry, os cientistas do Centro Médico da Universidade de Rochester, em Nova York, assinalam que se trata da enzima A3G.

Segundo algumas investigações, a enzima que faz parte do sistema imunológico é crucial para a capacidade que uma pequena percentagem de pessoas tem de não desenvolver a aids, apesar de haver contraído a infecção.

Esses estudos mostram que a enzima A3G neutraliza o HIV ao forçar sua mutação e, depois, sua morte.

Se conseguirem reproduzir em laboratório as funções e efeitos da enzima talvez possa ser produzido um remédio que reforçaria a capacidade do corpo para acabar com a infecção do HIV, dizem os cientistas na revista.

O relatório sobre a pesquisa indica que a imagem da estrutura enzimática A3G é muito básica e que não conseguiram utilizar uma cristalografia de raios X mediante a qual se captam estruturas em nível atômico.

"Trata-se de uma nanopartícula com uma resolução igual à mil milionésima parte de um metro", destacou Harold Smith, professor de bioquímica e biofísica que participou do estudo.

Os cientistas explicam que o conhecimento da estrutura ajuda no processo de produção de um remédio molécula por molécula.

"Nisto há um fator de defesa da estrutura hóspede que o vírus trata de eliminar. Se tivéssemos alguma forma de protegê-la, poderíamos ajudar os glóbulos brancos a se defender", disse o cientista.

A infecção causou a morte de cerca de 25 milhões apesar de no mercado existirem vários fármacos para ajudar a controlar o ataque do vírus sobre o sistema imunológico de uma pessoa.




Fonte: EFE

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