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Politica Brasil
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 09:21

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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou hoje que a privatização de empresas do Estado é algo que faz parte da gestão do PSDB. Ela exemplificou a afirmação dizendo que, quando Fernando Henrique Cardoso foi presidente, ele elaborou um plano de mudança da marca Petrobras para Petrobrax, mudando o nome e o símbolo da estatal para deixá-la mais atrativa ao mercado internacional. "Privatizar está intrínseco na gestão do PSDB".

Dilma atacou também a privatização da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista de São Paulo (CTEEP), dizendo que Geraldo Alckmin (PSDB) a privatizou "ontem", quando foi governador de São Paulo. Durante entrevista à rádio CBN, a ministra disse que a privatização da empresa não deveria ter acontecido, porque "a transmissão de energia não deveria estar em mãos de grupos privados" devido a questões de segurança nacional.

PPPs Quanto às Parcerias Público-Privadas (PPPs), Dilma afirmou que o governo deverá investir mais se for reeleito para o segundo mandato. Ela também defendeu o regime de concessões feitas pelo governo a quem pagar mais. "O governo Lula é a favor disso e praticou".

Ética e corrupção A questão ética foi levantada durante a entrevista e Dilma fez uma comparação da corrupção com "um tumor que está sendo tratado". "Nós estamos vivendo no Brasil não um aumento da corrupção, mas muito mais um tumor que está sendo curado. O pus do tumor está emergindo para a realidade. Esta é uma questão para depois da eleição", disse.

Segundo turno O caso do suposto dossiê contra candidatos tucanos e a repercussão que a mídia deu ao escândalo foram apontados como as causas do segundo turno. Dilma se disse surpresa com isso. Segundo ela, via-se no primeiro turno uma trajetória do Lula com uma diferença de 20 pontos em relação ao adversário. "E, em uma semana, houve um estreitamento por conta do dossiê e pelo tratamento dado ao fato pela mídia". Dilma também apontou o vazamento das fotos como um fator definidor na crise, o que segundo ela, foi facilitado pelo delegado da Polícia Federal Edmílson Bruno, uma vez que ele teria "interesse na revelação das fotos".

A ministra-chefe descartou a análise que define os votos de Lula como provenientes apenas da classe pobre do País. "Vamos ver no segundo turno um misto de pobres, ricos e classe média. Nossa política é voltada para a classe média. Eu creio que nós vamos ter uma presença importante nas urnas", disse.





Fonte: Terra

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