Bancários recebem nova proposta e fazem assembléias para decidir se mantém greve
Em reunião realizada pela manhã com o Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban ofereceu reajuste de 3,5% nesta terceira rodada de negociações. A proposta anterior, rejeitada pela categoria em todo o país.
A Fenaban também a participação nos lucros e resultados (PLR) em 80% do salário, acrescidos de R$ 828 e mais uma parcela adicional que pode variar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil. Na proposta anterior, a parcela adicional era de R$ 750, a ser paga pelos bancos cujos lucros líquidos crescessem pelo menos 20%.
Em nota, o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, diz que houve um avanço nas negociações. "Essa proposta ainda é baixa diante do lucro dos bancos. Mas traz aumento real de salário e uma alteração importante na composição da PLR, já que essa parcela adicional passa a ser um direito adquirido pelo bancário nas próximas campanhas e representa uma divisão melhor e mais justa no lucro entre os bancários", afirma o texto.
Para os funcionários do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF), instituições públicas federais, a proposta apresentada ontem (9) diferem do restante da categoria. No BB, foi proposto um pagamento de PLR equivalente a 95% do salário a cada semestre, mais um valor fixo de R$ 412 e R$ 1,8 mil, a serem distribuídos de forma linear com base em 4% do lucro líquido do banco apurado neste semestre. Também prevê uma bonificação que varia de acordo com a referência salarial de cada um.
Na CEF, a PLR atinge 80% do salário mais R$ 828 como parcela fixa e um adicional de R$ 1 mil, além de PLR extraordinária de R$ 1,3 mil. Os funcionários dessa instituição também farão uma assembléia às 18 horas de hoje. Os do Banco do Brasil devem votar a proposta às 19h30.
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