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Saúde
Sexta - 29 de Setembro de 2006 às 08:18

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Caracterizada por dor generalizada das vias nervosas e hipersensibilidade ao toque em locais anatômicos definidos, a fibromialgia é considerada uma síndrome por englobar uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição e distúrbio do sono. Mas, de acordo com estudos sobre o assunto, o problema também aparece associado a distúrbios psicossociais secundários, desordens psiquiátricas coexistentes e desordens intestinais. Assim, o estado emocional, psicológico e gastrointestinal do paciente pode ser influenciado pelo processo neurofisiológico da dor, comprometendo sua qualidade de vida e interferindo na sua produtividade. Ou seja, um paciente com fibromialgia, pode apresentar outras disfunções em conseqüência da dor.

Atualmente, a fibromialgia é uma das principais doenças observadas nos consultórios reumatológicos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a dor crônica atinge grande parcela da humanidade, sendo uma das principais causas de incapacitação física para o trabalho. Estudos apontam que 10% da população mundial – entre crianças e adultos – sofrem de dor crônica difusa. Destes, 3 a 5% dizem respeito à fibromialgia. Embora pesquisas recentes mostrem que a síndrome atinge homens e crianças, as mulheres, entre 30 e 60 anos de idade, são as maiores vítimas.

A fibromialgia é diagnosticada principalmente através de exames clínicos, já que os exames complementares geralmente são normais. A experiência clínica do profissional que avalia o paciente é fundamental para o diagnóstico e sucesso do tratamento. A presença de dor difusa, durante três meses ou mais, em 11 pontos dos 18 característicos da fibromialgia definem o diagnóstico da síndrome.





Fonte: Olhar Direto

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