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Saúde
Quinta - 28 de Setembro de 2006 às 13:36

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O Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia do Ministério da Saúde promove, na próxima sexta-feira (29), o I Curso de Atualização Teórico e Prático de Cirurgia do Ombro. O programa será ministrado, das 8h às 16h30, no auditório Oscar Rudge, na sede do instituto, no Rio de Janeiro.

Os participantes assistem às aulas dos especialistas convidados, por meio de transmissão para o auditório, em tempo real, diretamente da sala de cirurgia. Além da discussão de casos clínicos, são utilizadas as principais técnicas de artroplastia do ombro (substituição da articulação do ombro) e procedimentos que utilizam técnica de vídeo-cirurgia para tratamento de lesões de tendões e instabilidade do ombro. A novidade do curso são os novos tipos de próteses para a substituição do ombro, que incluem de próteses de superfície que preservam o osso, destinadas a doentes mais jovens, até outras que podem ser utilizadas em idosos com lesões extensas dos tendões. Os casos tratados são de artrose, atrite reumatóide e seqüelas de fraturas.

Estima-se que 200 cirurgiões ortopédicos e fisioterapeutas, aproximadamente, vão participar do evento.

Como palestrantes, foram convidados especialistas em cirurgia do ombro e cotovelo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), da Escola Paulista de Medicina e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

"Cirurgia ao vivo é a forma ideal de mostrarmos as técnicas e também as dificuldades na realização dos procedimentos cirúrgicos", explica o chefe do Centro de Artroplastia e Reconstrução Articular do Into, Geraldo Motta.

As cirurgias de ombro representam em torno de 10% do total de cirurgias realizadas no Into. Cerca de 40 cirurgias de ombro são realizadas, por mês, na instituição, ou quase 500 por ano. Aproximadamente, 700 pacientes aguardam na fila por um procedimento dessa natureza.

No início do próximo ano, o Centro de Artroplastia e Reconstrução Articular irá dispor, na área de Cirurgia do Ombro e Cotovelo, de novos tipos de prótese para substituir a articulação do ombro. Já estão disponíveis na unidade materiais para vídeo-cirurgia de última geração e para tratamento de fraturas, que permitem a fixação mais eficiente dos fragmentos, utilizando-se técnicas menos agressivas aos pacientes.





Fonte: Olhar Direto

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