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Tecnologia
Quinta - 14 de Setembro de 2006 às 13:00

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A preocupação com a explosão de baterias de computador pode estar aumentando, mas fontes alternativas de energia para aparelhos como laptops, players de música e celulares devem demorar até 10 anos para surgir.

Sony, Matsushita Electric Industrial, Hitachi, Toshiba e MTI Micro Fuel Cells estão entre as empresas que integram a corrida pelo desenvolvimento de células combustíveis, que produziriam eletricidade usando um suprimento externo de combustível, em oposição à capacidade interna de armazenagem oferecida por uma bateria.

As companhias lideram o esforço para produzir sistemas de energia mais eficientes e acompanhar as mudanças revolucionárias promovidas nos produtos eletrônicos.

Os laptops, que no passado eram usados primordialmente para produzir documentos e planilhas, agora servem como centrais para tarefas com uso elevado de energia, como videoconferências, hospedagem de sites ou jogos interativos.

Ao mesmo tempo, os consumidores começam a assistir a filmes de longa metragem em aparelhos de bolso, ou a programas de TV em seus celulares.

"Não existe nada, no curto prazo, capaz de satisfazer todos os requerimentos que uma bateria tem de atender. Ela precisa ser leve, pequena, ter grande durabilidade e oferecer relativa segurança", disse Stephen Baker, analista do NPD Group. "Ainda não foi desenvolvida uma combinação de produtos químicos que seja capaz de satisfazer a todas essas exigências."

A tecnologia predominante para acionar os aparelhos portáteis é a de baterias de lítio-íon, que os especialistas consideram relativamente segura, apesar das ordens de recolhimento de seis milhões de unidades desse tipo de bateria para laptops divulgadas no mês passado pela Dell e Apple Computer

Em ambos os casos, as baterias foram produzidas pela Sony, e a ordem de recolhê-las foi motivada pelo medo de que se superaqueçam e possam se incendiar.

Este mês, a Matsushita, mais conhecida por sua marca Panasonic, recolheu seis mil baterias de computador pelo mesmo motivo.

Tudo isso se segue a alertas passados quanto às baterias de lítio-íon, como a ordem da Kyocera para o recolhimento de um milhão de baterias de celulares devido a problemas de superaquecimento.





Fonte: Reuters

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