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Educação/Vestibular
Terça - 12 de Setembro de 2006 às 09:55

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Um e-mail enviado por engano revelou uma operação para desmoralizar a diretora de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Lúcia Avelar, durante uma atividade acadêmica. A mensagem foi enviada pelo estudante Gustavo Amora, celebrizado pelo costume de gravar declarações de professores suspeitos de manifestações racistas durante aulas na instituição.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a idéia foi exposta quando Amora enviou um e-mail para o endereço coletivo do curso em vez de enviar para um estudante, aliado em suas denúncias, que estaria à mesa de um evento definido como "Semana Política". No texto, Amora afirma que aproveitaria a oportunidade para deixar a professora com "cara de trouxa".

"Você já sabe, né: me passa a palavra no primeiro momento, eu destruo com ela, você não me corta em nenhum momento, deixa ela lá com cara de trouxa e depois agradece e passa a palavra para o próximo", diz o texto. Ao perceber o erro, o estudante enviou uma nova mensagem à lista dizendo que tudo não passara de uma brincadeira.

A UnB, que reserva 20% de suas vagas para alunos considerados negros, tem registrado denúncias de supostas declarações racistas por parte de professores. No caso com maior repercussão, uma gravação em que o professor Paulo Kramer utiliza o termo "crioulada" durante uma aula foi entregue às autoridades acadêmicas. Lúcia Avelar, que cumpriu um lugar importante nas investigações a respeito do professor Kramer, foi contra uma condenação rápida.





Fonte: Terra

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