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Cidades/Geral
Sábado - 16 de Fevereiro de 2013 às 02:31
Por: RODRIGO VARGAS

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Todas as obras civis previstas na área da Segurança Pública para a Copa de 2014 foram suspensas e retiradas da lista de preparativos do mundial pelo governo do Estado.

O corte em um dos mais importantes legados da competição atingiu os projetos do Centro de Comando e Controle, do complexo da Politec, delegacias, batalhões da Polícia Militar e dos Bombeiros e uma base comunitária.

"Chegamos à conclusão que, se tentássemos levar adiante as obras previstas, não haveria tempo hábil até a Copa", admitiu o secretário Alexandre Bustamante (Segurança Pública).

Segundo ele, a decisão não teve razões orçamentárias e foi tomada com a anuência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), órgão do Ministério da Justiça que coordena o plano nacional de segurança para 2014.

"Vamos concentrar nossos investimentos nos produtos e serviços disponíveis, que é o que importa. As obras podem ficar para outro momento", disse o secretário.

No início de 2013, ainda sob a gestão do ex-secretário de Segurança Pública Diógenes Curado Filho, o Centro de Comando e Controle foi descrito em uma nota oficial da secretaria como "a principal obra da Segurança para Copa".

Segundo Bustamante, a estrutura não será mais construída (ver foto do projeto nesta edição) e sim adaptada em um espaço de 1.000 metros quadrados na própria secretaria.

"Não haverá prejuízo algum ao que se pretende fazer, que é integrar as equipes de segurança do Estado, da FIFA e do Ministério da Defesa, fazer monitoramento e dar resposta rápida a algum incidente", disse.

O projeto do Complexo da Politec previa cerca de 10 mil metros quadrados de área construída, incluindo a Coordenadoria de Medicina Legal, laboratórios forense e de DNA, e um centro de convenções.

No Complexo de Segurança do Jardim Cuiabá, outra obra descartada para a Copa, estavam previstas as sedes das delegacias de Apoio ao Turista e de Combate à pirataria, além do 10º Batalhão da PM.

Em um balanço fechado em abril do ano passado, quando faltavam 800 dias para a Copa (hoje, faltam 483), o governo ainda incluía essas obras em sua lista para o evento.

“O foco é organizar a segurança da Copa com a integração e cooperação de todos os órgãos de segurança pública (...) deixando um legado para o Estado no pós-Copa”, disse em uma nota, à ocasião.

Estruturas existentes, segundo o secretário, serão reformadas. E, mesmo sem os novos prédios, ele afirma que não haverá corte nos investimentos previstos em equipamentos e tecnologia. “O legado está mantido”, afirmou.




Fonte: Do DC

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