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Educação/Vestibular
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 06:52

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BRASÍLIA - Os professores brasileiros e argentinos, que lecionam nas dez escolas públicas do projeto Escolas Bilíngües de Fronteira, participam nos próximos dias 11 e 25 da segunda das quatro etapas de formação previstas para este ano. O que é o bilingüismo, onde ele se diferencia do estudo da segunda língua e como a temática se insere no projeto pedagógico das escolas são os conteúdos desta fase.

No dia 11, em Uruguaiana (RS), a formação será para professores de São Borja, Uruguaiana e Itaqui (no Rio Grande do Sul), e das escolas parceiras do projeto em Paso de Los Libres, São Tomé e La Cruz (na Argentina); no dia 25, em Foz do Iguaçu (PR), reúnem-se os professores das escolas de Dionísio Cerqueira (SC) e de Foz do Iguaçu e suas parceiras Bernardo Irigoyen e Puerto Iguazu, na Argentina. Desde a criação, há um ano e meio, o intercâmbio lingüístico ocorre nas 1ª e 2ª séries do ensino fundamental em dez escolas, uma de cada município. O modelo permite que professores brasileiros ensinem a língua portuguesa nas escolas argentinas e os professores argentinos ensinem o espanhol nas escolas daqui.

Este ano, os professores brasileiros levaram a tradição da festa junina às escolas argentinas e, no campo da literatura infantil, trabalharam com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato. Em 9 de julho, data comemorativa da independência da Argentina, alunos brasileiros participaram das atividades cívicas das escolas do país vizinho e, em 7 de setembro, alunos argentinos vão atravessar a fronteira para participar dos desfiles em escolas daqui.

Em dezembro deste ano, os técnicos dos ministérios da Educação dos dois países reúnem-se em Buenos Aires para planejar as atividades e a expansão do projeto. Há interesse das escolas em manter a oferta do bilingüismo nas 1ª e 2ª séries e expandir para a 3ª série do ensino fundamental, além de iniciar a preparação dos professores das séries finais do ensino fundamental. O interesse das escolas corresponde à iniciativa dos países do bloco (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e os associados de Bolívia, Chile e Venezuela, de incluir o projeto Escolas Bilíngües de Fronteira no plano de ação do Mercosul 2006/2010.




Fonte: Agência Estado

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