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Sexta - 28 de Julho de 2006 às 17:50

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu hoje que os governantes Hugo Chávez, da Venezuela, e Alan García, do Peru, se reconciliem, e propôs que ambos se encontrem no dia 6 de agosto na cidade boliviana de Sucre.

"Sonho que os presidentes Chávez e García superem suas diferenças, este é meu grande desejo. Temos nossas diferenças, mas por nossos povos devemos pensar na reconciliação", disse Morales, antes de assistir à posse presidencial de García, em Lima.

O governante boliviano acrescentou que "a América Latina é uma grande família e que sempre haverá diferenças", mas considerou que a reconciliação é imprescindível e que, por isso, convidará García para a abertura da Assembléia Constituinte em Sucre.

Durante a recente campanha eleitoral peruana, Chávez e García se envolveram em uma disputa que atingiu o presidente em fim de mandato, Alejandro Toledo, e que resultou na retirada dos respectivos embaixadores em Lima e em Caracas.

Sobre a Assembléia Constituinte boliviana, Morales disse que vai significar "uma revolução profunda na democracia pacífica" e confirmou que pelo menos seis governantes latino-americanos assistirão ao evento.

"Quero que García vá e se reconcilie com Chávez", reiterou.

Morales fez estas afirmações após se reunir com o governante colombiano, Álvaro Uribe, e com o dirigente nacionalista peruano Ollanta Humala, rival de Alan García nas últimas eleições presidenciais peruanas.

O presidente boliviano conversou com ambos sobre o futuro da Comunidade Andina, integrada por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, e da qual a Venezuela se retirou em abril por divergências com os Governos colombiano e peruano.

"Na reunião com Uribe, o tema principal foi avançar o Tratado de Livre-Comércio com a União Européia (UE)", disse Morales, que ressaltou: "essa é a minha principal preocupação".

"Temos de avançar em direção à Europa (...), a CAN deve ir rumo à UE", afirmou, após dizer que, no entanto, um TLC com os Estados Unidos não será possível devido às divergências que a Bolívia tem com esse país.




Fonte: EFE

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