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Cidades/Geral
Sexta - 30 de Junho de 2006 às 15:03

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Gasparotto falou sobre o desenvolvimento da empresa, sua atuação eticamente responsável e a contribuição com o desenvolvimento econômico, através da geração de emprego, renda e pagamento de impostos. Uma idéia que deu certo, assim pode se iniciar a história da trajetória da Decorliz, que nasceu no final de agosto de 1989, numa área de 400 metros quadrados, comercializando apenas tapetes, carpetes, paviflex, forros e divisórias.

“Lutamos todos os dias no sentido de que a operacionalidade da empresa seja perfeita e para que gere resultados”, destacou Gasparotto, apontando que não é fácil ser empresário, pois o trabalho é diuturno, cheio de sacrifícios, mas que não se pode perder o entusiasmo. Aproveitando a oportunidade, o empresário criticou a forma injusta com que é praticada a política tributária e fiscal no país. Ele disse que empresas criam super estruturas para alimentares os setores públicos com informações, num país que vive com grande número de informais, com o qual é muito difícil competir, pois uns pagam outros não e a concorrência acaba sendo muito desleal.

Na avaliação de Gasparotto, a carga tributária de 40% estimula a informalidade e a ilegalidade fiscal, ou seja, a sonegação de impostos. Principalmente as micro e pequenas empresas não conseguem sobreviver devido suas estruturas e são levadas, muitas vezes a economia subterrânea.

“Ser formal é muito complicado”, desabafou. Por outro lado, agradeceu ao governador Blairo Maggi que compreendeu o apelo das classes empresariais para que o ICMS Garantido Integral vigorasse, diminuindo a carga do ICMS em Mato Grosso. Ele agradeceu também o prefeito Wilson Santos, que compreendeu o apelo de empresários e da sociedade, relevando o problema do IPTU, diminuindo sua taxa.

Ao falar da sua empresa, que está há 17 anos no mercado cuiabano, Gasparotto deixou transparecer que foi uma gestão focada no futuro, com pessoas da família engajadas no sucesso do negócio, fatores importantes para a construção de uma empresa sólida, que cresceu de forma vertiginosa, fisicamente e na diversificação de produtos oferecidos ao mercado de decoração, utilidades domésticas, móveis, perfumaria, cama, mesa e banho.

Um fator determinante para que antes mesmo de completar sua maioridade, a Decorliz ter instalado filiais em diversos pontos da cidade, inclusive em vias estratégicas, como a avendia do CPA e Fernando Correia, foi sua estrutura de empresa familiar e o companheirismo, destacando a competência e dinamismo de Elizete Gasparotto, com quem Paulo é casado há 32 anos.

O empresário valorizou a força do trabalho feminino, ao destacar a jornada da diretora, que chega a ser tripla, envolvendo sua função executiva com outros afazeres e a dedicação a família, o que aliás é comum na busca do sucesso da mulher, nos negócios e na vida profissional. Ele destacou ainda o empenho de seus filhos e da sua equipe de profissionais, com os quais compartilhou o prêmio.

Na área de responsabilidade social, parte que a empresa faz além das obrigações legais, foi apresentado um vídeo sobre a Casa Transitória Santa Ângela, que é mantida pela Decorliz, focada em dar assistência à pacientes em tratamento oncológico. No local, entre outros benefícios, café da manhã, almoço, lanche à tarde de jantar, tudo gratuito para o público alvo. Ficou claro que a empresa poderia fazer muito mais, caso a alta carga tributária fosse menor.

Gasparotto fez um apelo aos governos, aproveitando a presença de muitos prefeitos do interior, da capital e do próprio governo, no sentido de uma aliança em prol de não se permitir mais avanço na alta carga tributária. “Não dá mais para retirar dinheiro do bolso do contribuinte para pagar tal carga.

Não dá mais para convivermos com este estado de coisas”, enfatizou, apontando a necessidade de uma vigília permanente e uma mobilização focada na volta de 25% da carga tributária, para que seja possível a realização de um trabalho com mais motivação.

Pedro Nadaf, presidente da ACC e da Facmat, compartilhou do posicionamento de Gasparotto e apontou que a presença de lideranças empresariais de todo Mato Grosso, naquela solenidade, além das autoridades, comprovam a força do associativismo empresarial. “Mostra que temos não só união em torno de uma confraternização, mas também nossa representatividade nas esferas política, econômica e social”, frisou.





Fonte: StudioPress

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