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Saúde
Sábado - 27 de Maio de 2006 às 08:07

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Os 192 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) se comprometeram hoje a favorecer a contratação e retenção em seus territórios do pessoal de enfermaria e de assistência em partos, com o objetivo de evitar o êxodo de profissionais para nações que pagam melhor.

A OMS avalia em 4 milhões de profissionais o déficit de médicos, pessoal de enfermaria e de assistência aos partos em 57 países, dos que 36 são da zona subsaariana da África.

Durante a 59ª reunião da Assembléia Mundial da Saúde, principal órgão de tomada de decisões da OMS, os países-membros ratificaram hoje, em Genebra, uma resolução comprometendo-se a estabelecer programas de desenvolvimento de recursos humanos que favoreçam a contratação e retenção de "um número suficiente de pessoal".

Além disso, eles deverão promover a participação ativa dos profissionais no desenvolvimento de seus sistemas de saúde e na aplicação de políticas sanitárias.

A OMS anunciou também o lançamento da "Aliança Mundial em prol do Pessoal Sanitário", uma campanha para ajudar os países a melhorar o planejamento, formação e emprego de sua força de trabalho na área.

Além disso, o programa vai buscar soluções práticas para problemas urgentes, como a melhora das condições de trabalho dos profissionais de saúde. Também vai servir como centro internacional de informação e órgão de vigilância.

Parte do programa será uma Iniciativa de Formação Acelerada, destinado a conseguir um aumento rápido do número de profissionais qualificados nos países com maior déficit.

As estratégias incluem o financiamento de instituições de formação sanitária e a criação de alianças entre centros de ensino de países industrializados e em desenvolvimento, para o intercâmbio de estudantes e de pessoal docente.





Fonte: EFE

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