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Educação/Vestibular
Quarta - 10 de Maio de 2006 às 20:40

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Qual será a perspectiva de crescimento de Mato Grosso nos próximos 20 anos. Esse foi um dos principais temas abordados pela secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, durante palestra que realizou na manhã desta quarta-feira (10.05), para mais de 900 pessoas que participam da Conferencia Estadual de Educação, em Cuiabá.

Conforme explicou a secretária, o estudo que foi realizado pelo governo estadual em parceria com outras entidades, como Assembléia Legislativa, Ministério Público, Poder Judiciário e representantes da sociedade civil, apresenta três possíveis cenários para o desenvolvimento do Estado, com variáveis que vão de otimista, moderado a péssimo.

O cenário otimista apresentado por Ana Carla elevaria a participação de Mato Grosso no Produto Interno Bruto (PIB) do País para quase 2,5% no ano de 2.026. Atualmente essa participação está em torno de 1,5%. Um outro cenário, que tem crescimento mediano, aponta que o Estado, em 2.026 chegaria a contribuir com 2,2% do PIB brasileiro. O terceiro cenário apresentado por ela, mais pessimista, prevê um crescimento moderado do Estado, o que elevaria a participação mato-grossense no PIB do país, para apenas 2%.

Ana Carla falou ainda sobre a situação econômica do Estado em 2006, que passa por uma crise no setor agropecuário, com baixa na arrecadação. E as perspectivas para 2007, que também tem um cenário muito negativo, de decréscimo na arrecadação do Estado.

“Precisamos analisar todas as perspectivas de desenvolvimento em longo prazo do Estado, para que, de posse dessas informações, possamos construir um Plano Estadual de Educação que tenha metas arrojadas, mas factíveis”, observou a secretária.

Também na oportunidade, a secretária demonstrou um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), segundo o qual, a população de Mato Grosso, que hoje está em pouco mais de 2,8 milhões de pessoas deverá crescer no mínimo 2,08% ao ano. Neste contexto, a população do Estado deverá chegar a mais de 3,3 milhões de pessoas em 10 anos.

“É observando essa realidade, que engloba a capacidade de crescimento do Estado, uma mudança na matriz econômica para agregar valor aos produtos produzidos aqui, a conservação ambiental e o contingente populacional do Estado, que vamos construir um plano que poderá ser cobrado e avaliado”, finalizou.





Fonte: Da Assessoria

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