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Saúde
Quarta - 03 de Maio de 2006 às 16:23
Por: Jesiel Pinto

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A Secretaria de Estado de Saúde, na área da prevenção à tuberculose, firma parceria com as Centrais Elétricas Matogrossenses S/A (Rede-Cemat) na propagação de informações sobre os cuidados com a doença e passa a ter, nas contas de luz, informações e mensagens sobre a tuberculose.

Na parceria a empresa irá imprimir, nas contas de luz que os moradores de Mato Grosso irão receber durante os meses de abril, maio e junho, a primeira mensagem, que diz: “Tosse por mais de três semanas pode ser tuberculose, procure um Centro de Saúde. Tuberculose tem cura”. Com essa ação o Estado está cumprindo a sua meta de Educação em Saúde de levar informações à população sobre as causas das doenças e localização de serviços dentro da rede SUS.

Para a técnica da área de Tuberculose do Estado, Simone Gutierrez, o envolvimento das grandes empresas na questão do combate à tuberculose é importante caminho para levar conhecimento à população sobre os riscos da doença. O Estado de Mato Grosso tem em uma de suas estratégias referencial a busca do paciente para o tratamento e cura da doença, desde que esse paciente passe por uma das unidades de Saúde da rede SUS. “Este paciente que foi diagnosticado como tendo tuberculose passa a ter vigilância permanente da rede SUS com visitas técnicas e checagem de uso de medicamentos até que a doença seja eliminada. Esse serviço é feito, geralmente, pelo Programa Saúde da Família ou pelos serviços de Atenção Básica. Essa estratégia de trabalho tem dado saldo positivo na busca da cura, apesar de que a tuberculose é uma doença que requer cuidados dos órgãos públicos”, disse.

NÚMEROS - No ano de 2005 foram identificados 1.080 casos novos de tuberculose em Mato Grosso. Entre os usuários do SUS de Mato Grosso portadores do bacilo da tuberculose 9.7% abandonam o tratamento por motivos diversos. “Os esforços da Saúde do Estado estão sendo desenvolvidos para reduzir esse percentual até conseguir alcançar menos de 5% no abandono do tratamento”, explicou Simone Gutierrez.

Conseguido esse objetivo a taxa de cura entre os pacientes com tuberculose vai saltar dos 78.6% atuais para mais de 85%, que é o percentual recomendado pelo Ministério da Saúde. “Embora seja perigosa, a tuberculose tem cura”, ressaltou a técnica, “mas a doença precisa ser descoberta, diagnosticada e o tratamento adequado deve ser seguido até o fim, sem abandono por parte do usuário do SUS para não ocorrer resistência ao bacilo”.

O tratamento, diagnóstico e medicamento é gratuito e fazem parte do programa do Ministério da Saúde de combate à tuberculose sendo realizados nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde.





Fonte: Da Assessoria

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