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Saúde
Terça - 11 de Abril de 2006 às 16:20

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A aids deixou 12 milhões de órfãos na África subsaariana, e no ano passado matou 2,4 milhões de pessoas, informaram hoje fontes oficiais no lançamento de uma campanha conjunta para acelerar a luta contra essa doença.

"A atual situação e a tendência da aids é alarmante", afirmou o diretor regional para a África da Organização Mundial da Saúde (OMS), Luis Gomes Sambo, no lançamento da iniciativa nesta capital, sede da União Africana (UA).

De acordo com os dados apresentados hoje, a África subsaariana tem 64% de todos os infectados com o vírus da aids. Além disso, a região tem sistemas sanitários ineficazes, faltam médicos e enfermeiros, e os recursos financeiros são poucos.

Durante o ato, houve a apresentação de um relatório que indica que na Nigéria, por exemplo, 20% dos infectados com o vírus da aids são funcionários públicos, enquanto na Zâmbia, 20% da força de trabalho terá morrido por causa da doença antes de 2020.

O presidente da Comissão da UA, Alpha Omar Konare, pediu a todos os envolvidos que assumam suas responsabilidades para combater a aids, reforçando os mecanismos de controle e prevenção.

Konare expressou sua preocupação com o fato de que todos os remédios usados para combater a aids são importados, e aproveitou para fazer um pedido à comunidade internacional.

"Agradecemos a nossos sócios que nos fornecem medicamentos, mas também gostaríamos de ter na África laboratórios capazes de produzir esses remédios", afirmou Konare.

O representante do Programa Conjunto da ONU sobre a Aids, Michel Sidibe, insistiu na necessidade de investir mais na prevenção da doença, "porque é o único meio de ter uma assistência, cuidado e tratamento contínuo".

De acordo com Sidibe, a África subsaariana tem um déficit de recursos financeiros nessa área que chegam este ano a US$ 6 bilhões, e que no próximo serão de US$ 8 bilhões.





Fonte: EFE

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