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Senador defende providências sobre caso Celso Daniel
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), questionou, hoje, se o Legislativo não está ficando embrutecido diante de tantos fatos assustadores que teriam sido produzidos pelo atual governo. Ele considerou impressionante que os parlamentares estejam pouco chocados com o terror que está ameaçando os familiares do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, assassinado em 2002 sob circunstâncias até hoje não satisfatoriamente esclarecidas.
Segundo a Agência Senado, Arthur Virgílio considerou espantoso que esses fatos cheguem ao conhecimento do Congresso sem grandes repercussões. "Eu me espanto por estarmos fazendo pouco eco aqui dentro desse assunto, como se fosse natural, numa suposta democracia, como supostamente democrático é o Brasil, nós estarmos vendo uma família ser ameaçada num caso que já produziu oito cadáveres e providência zero por parte do governo".
No entender do senador, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a essa altura já deveria ter chamado os familiares de Celso Daniel e ter anunciado as providências tomadas para protegê-los. "As investigações teriam que estar sendo anunciadas com clareza. Isso era para estar comovendo o país, era para estar comovendo a todos nós. Não está. Nenhum de nós está comovido. A verdade é que não estamos comovidos. Daqui a pouco morre mais um e fica aquela dúvida! Eu já ouvi piadas a respeito do caso Santo André, sobre essa história das mortes. O Brasil precisa se levar mais a sério. Acho que o Brasil precisa se levar bem mais a sério do que se leva. O Brasil se leva pouco a sério".
O senador disse que, assim como o Ministério da Justiça deveria ter agido, o Congresso já deveria ter tomado providências muito claras para interpelar o ministro Márcio Thomaz Bastos e chamá-lo para dar explicações. Já deveria também, prosseguiu, ter chamado os irmãos de Celso Daniel e ter declarado que não aceita que se instale no Brasil um clima de terror.
Segundo a Agência Senado, Arthur Virgílio considerou espantoso que esses fatos cheguem ao conhecimento do Congresso sem grandes repercussões. "Eu me espanto por estarmos fazendo pouco eco aqui dentro desse assunto, como se fosse natural, numa suposta democracia, como supostamente democrático é o Brasil, nós estarmos vendo uma família ser ameaçada num caso que já produziu oito cadáveres e providência zero por parte do governo".
No entender do senador, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a essa altura já deveria ter chamado os familiares de Celso Daniel e ter anunciado as providências tomadas para protegê-los. "As investigações teriam que estar sendo anunciadas com clareza. Isso era para estar comovendo o país, era para estar comovendo a todos nós. Não está. Nenhum de nós está comovido. A verdade é que não estamos comovidos. Daqui a pouco morre mais um e fica aquela dúvida! Eu já ouvi piadas a respeito do caso Santo André, sobre essa história das mortes. O Brasil precisa se levar mais a sério. Acho que o Brasil precisa se levar bem mais a sério do que se leva. O Brasil se leva pouco a sério".
O senador disse que, assim como o Ministério da Justiça deveria ter agido, o Congresso já deveria ter tomado providências muito claras para interpelar o ministro Márcio Thomaz Bastos e chamá-lo para dar explicações. Já deveria também, prosseguiu, ter chamado os irmãos de Celso Daniel e ter declarado que não aceita que se instale no Brasil um clima de terror.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/315229/visualizar/

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