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Promotor se divide entre audiências e Fuscas
O promotor Adriano Augusto Streicher de Souza atua na Justiça Criminal de Mato Grosso há 12 anos e leciona Processo Penal na Unirondon há cinco. Mas além de ser conhecido por exercer essas atividades no campo jurídico, ele também é um antigomobilista de carteirinha e participa ativamente da Associação dos Colecionadores de Carros Antigos de Mato Grosso. Sua grande paixão é o Fusca.
Nas horas vagas Adriano esquece que é promotor e professor, para se dedicar de corpo e alma ao Fusca, do qual é um entusiasmado colecionador desde 1986, quando ganhou o primeiro carro do pai, como prêmio por sua aprovação no vestibular de Direito. A paixão é tamanha que ele criou um site www.fuscadopovo.com.br, dedicado exclusivamente a assuntos relativos a esta lenda da indústria automobilística.
E como arranja tempo, se precisa se dividir entre as audiências no Fórum e a sala de aula? Dormindo pouco. No horário compreendido entre meia-noite e quatro horas, ele se dedica ao hobby em tempo integral. Pesquisa a internet, faz contato com outros colecionadores, está sempre juntando informações sobre o assunto. “É um passatempo que me ajuda a desestressar e esquecer as atividades do dia a dia”, assim ele define sua paixão por Fuscas antigos.
A paixão à primeira vista começou quando ele se tornou dono do primeiro Fusca, ano de fabricação 1986. Mas depois vieram outros, como um 1969 e outro 62. Hoje ele possui “apenas” dois, mas tão raros que qualquer colecionador os considera ‘top de linha’.
O valor está no fato de serem antigos, fabricados no início da série, ainda na Alemanha. Um é modelo 1950, com janela dupla. O outro, um 1953, com janelinha oval. Embora ele seja o dono de fato, o mais correto seria dizer que o promotor tem o direito de posse dos carros, que foram doados aos filhos. O Fusca 1950 pertence a Gabriel, de três anos; e o 1953 é da Giovana, de oito.
Nem só os filhos “participam” do hobby do promotor. A esposa também gosta do seu passatempo preferido, inclusive viaja com ele quando participa de exposições de carros antigos.
Por uma das raridades – o carro 1953, feito na Alemanha, nos primeiros 30 dias de fabricação da série -, o colecionador admite ter gasto em torno de 38 mil dólares na restauração e de ter rejeitado proposta de compra que o faria dobrar o capital investido.
Quando fala do Fusca 1950, diz com orgulho que é o mais antigo do estado, aliás, “o único com essas características de que se tem notícia em terras mato-grossenses”.
Adriano Streicher assume que é um dos poucos aficcionados por Fusca em Mato Grosso. Além dele, há o deputado estadual José Riva, proprietário de um modelo 1996, série ouro (o último a ser fabricado no Brasil), um modelo 1959, alemão, e que adquiriu recentemente um 1951, com duas janelinhas.
A paixão por carros antigos que se disseminou mundo afora fez nascer um neologismo: o antigomobilismo, que “é um estado de espírito” no qual o colecionador dedica todo tempo livre ao assunto, quer seja procurando peças, fotografando modelos, participando de encontros, acompanhando restaurações ou simplesmente lendo e colecionando histórias sobre o assunto.
Atualmente ele acompanha a restauração de seu Fusca 1950 e planeja viagem a Águas de Lindóia, em São Paulo, entre os dias 20 e 23 de abril, onde acontece anualmente a exposição nacional de Fuscas, com mais de 700 participantes. É a terceira vez que participa do evento.
Hoje há só no Brasil oito revistas nacionais voltadas para o antigomobilismo e milhares de pessoas que curtem o passatempo. Em apenas uma delas o setor de classificados traz mais de 300 anúncios de ofertas. Há outra – denominada Fusca & Cia, de periodicidade mensal – que se dedica apenas ao Fusca, como o próprio nome indica.
Nas horas vagas Adriano esquece que é promotor e professor, para se dedicar de corpo e alma ao Fusca, do qual é um entusiasmado colecionador desde 1986, quando ganhou o primeiro carro do pai, como prêmio por sua aprovação no vestibular de Direito. A paixão é tamanha que ele criou um site www.fuscadopovo.com.br, dedicado exclusivamente a assuntos relativos a esta lenda da indústria automobilística.
E como arranja tempo, se precisa se dividir entre as audiências no Fórum e a sala de aula? Dormindo pouco. No horário compreendido entre meia-noite e quatro horas, ele se dedica ao hobby em tempo integral. Pesquisa a internet, faz contato com outros colecionadores, está sempre juntando informações sobre o assunto. “É um passatempo que me ajuda a desestressar e esquecer as atividades do dia a dia”, assim ele define sua paixão por Fuscas antigos.
A paixão à primeira vista começou quando ele se tornou dono do primeiro Fusca, ano de fabricação 1986. Mas depois vieram outros, como um 1969 e outro 62. Hoje ele possui “apenas” dois, mas tão raros que qualquer colecionador os considera ‘top de linha’.
O valor está no fato de serem antigos, fabricados no início da série, ainda na Alemanha. Um é modelo 1950, com janela dupla. O outro, um 1953, com janelinha oval. Embora ele seja o dono de fato, o mais correto seria dizer que o promotor tem o direito de posse dos carros, que foram doados aos filhos. O Fusca 1950 pertence a Gabriel, de três anos; e o 1953 é da Giovana, de oito.
Nem só os filhos “participam” do hobby do promotor. A esposa também gosta do seu passatempo preferido, inclusive viaja com ele quando participa de exposições de carros antigos.
Por uma das raridades – o carro 1953, feito na Alemanha, nos primeiros 30 dias de fabricação da série -, o colecionador admite ter gasto em torno de 38 mil dólares na restauração e de ter rejeitado proposta de compra que o faria dobrar o capital investido.
Quando fala do Fusca 1950, diz com orgulho que é o mais antigo do estado, aliás, “o único com essas características de que se tem notícia em terras mato-grossenses”.
Adriano Streicher assume que é um dos poucos aficcionados por Fusca em Mato Grosso. Além dele, há o deputado estadual José Riva, proprietário de um modelo 1996, série ouro (o último a ser fabricado no Brasil), um modelo 1959, alemão, e que adquiriu recentemente um 1951, com duas janelinhas.
A paixão por carros antigos que se disseminou mundo afora fez nascer um neologismo: o antigomobilismo, que “é um estado de espírito” no qual o colecionador dedica todo tempo livre ao assunto, quer seja procurando peças, fotografando modelos, participando de encontros, acompanhando restaurações ou simplesmente lendo e colecionando histórias sobre o assunto.
Atualmente ele acompanha a restauração de seu Fusca 1950 e planeja viagem a Águas de Lindóia, em São Paulo, entre os dias 20 e 23 de abril, onde acontece anualmente a exposição nacional de Fuscas, com mais de 700 participantes. É a terceira vez que participa do evento.
Hoje há só no Brasil oito revistas nacionais voltadas para o antigomobilismo e milhares de pessoas que curtem o passatempo. Em apenas uma delas o setor de classificados traz mais de 300 anúncios de ofertas. Há outra – denominada Fusca & Cia, de periodicidade mensal – que se dedica apenas ao Fusca, como o próprio nome indica.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/316478/visualizar/

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