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Educação/Vestibular
Domingo - 12 de Fevereiro de 2006 às 21:00

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Após realizar 1001 entrevistas, um estudo encomendado pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) ao Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) revelou que 53% das pessoas consultadas apóiam a adoção de cotas para os alunos que freqüentaram o ensino médio em escola pública.

Para o presidente da Fenep, José Antonio Teixeira, os dados provam que as políticas afirmativas são aceitas pela sociedade.

Em sua opinião, o prazo ideal para que as cotas tornem-se realidade são 10 anos, prazo previsto na proposta do MEC (Ministério da Educação).

A pesquisa foi aplicada em oito regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e Distrito Federal.

O público-alvo foi selecionado mediante três estágios. No primeiro, foram selecionados municípios a partir do total de domicílios nos quais as famílias possuíam renda familiar igual ou superior a R$ 2,4 mil (oito salários mínimos) e, ao mesmo tempo, onde residiam crianças entre sete e 17 anos cursando o ensino fundamental e/ou médio em escola particular. A seguir, foram selecionados setores censitários e, a partir daí, os entrevistados, utilizando-se cotas proporcionais em função do sexo, idade e condição de atividade (economicamente ativo ou não).

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, disse ontem, que pretende levar o projeto sobre a disponibilização de cotas ao colégio de líderes e ao plenário da casa, depois que líderes do PSDB e do PFL anunciaram que conseguiriam as 51 assinaturas necessárias para evitar que o projeto fosse direto ao Senado.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirma que o mais importante é a aprovação do projeto de cotas, pois irá reforçar a escola pública e dar uma chance aos alunos oriundos dela, que têm demonstrado desempenho satisfatório na universidade.

Sobre a questão do mérito dos cotistas, o ministro cita o exemplo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na qual em nenhum curso o desempenho dos cotistas foi inferior aos demais alunos





Fonte: 24 Horas News

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