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Educação/Vestibular
Terça - 07 de Fevereiro de 2006 às 09:13

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Alunos das redes estadual e municipal de Educação de oito municípios de Mato Grosso contarão, a partir deste ano, com um novo tema para debater em sala de aula: o desperdício da energia elétrica. Para realizar este trabalho, 400 professores das duas redes serão capacitados pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), desenvolvido pela Eletronorte.

O acordo de cooperação técnica, que garante o repasse de informações e técnicas de racionalização e economia de energia aos professores, foi assinado pela secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, o secretário de Educação de Cuiabá, João Pedro Valente, o coordenador-geral da Procel, Miltom Marques, e o prefeito de Diamantino, Chico Mendes, durante reunião que aconteceu nesta quinta-feira (06.02).

Inicialmente, o projeto beneficiará 44,3 mil estudantes em 80 escolas dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Jauru, Diamantino, Vila Bela da Santíssima Trindade e Rio Branco. Os professores capacitados atuarão como multiplicadores, orientadores e facilitadores dessas informações contra o desperdício.

Ana Carla disse, durante a solenidade, que a capacitação vêm ao encontro da nova política adotada pelo Governo de Estado, de repassar o valor das contas de energia elétrica e água para a administração da escola.

“Este ano, as escolas já assumem a conta de água e, a partir do ano que vem, a previsão é de que assumam também a de energia elétrica”. Segundo ela, a medida visa à redução dos gastos, com a participação dos profissionais e alunos. O dinheiro será retirado do Plano de Desenvolvimento Escolar.

Além da economia financeira, destacou o coordenador Milton Marques, o projeto visa primeiro à conservação ambiental. “Doze por cento da energia elétrica que consumimos vão para o 'ralo'. Com isso, não jogamos fora só o dinheiro da conta de energia, mas também os recursos naturais”, disse.

Milton alertou que, se o Brasil continuar crescendo no ritmo atual, em breve não possuirá energia elétrica suficiente para atender toda a população. “Teremos grandes problemas no futuro bem próximo, como o caso do 'apagão' ocorrido em 2001”.

O coordenador explicou que o projeto prevê racionalizar e não racionar. “Não queremos piorar a qualidade de vida das pessoas. O consumidor não deve se privar dos benefícios da energia e, sim, melhorar sua utilização. Os alunos serão conscientizados”, finalizou.





Fonte: Secom - MT

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