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Educação/Vestibular
Sexta - 03 de Fevereiro de 2006 às 08:20

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São Paulo - O menino de 9 anos abre a mochila e mostra o que leva para a aula: quatro estojos, uma agenda, um dicionário, duas pastas, dois cadernos,uma flauta,duas apostilas, dois livros de inglês, um bloco e, por fim, uma calculadora.

Ele pode não se dar conta,mas está pondo a saúde em risco. Segundo médicos, o que a criança carrega não pode ser superior a 10% de seu próprio peso.

“Quando a musculatura das costas fica sobrecarregada, a criança pode ter desde uma dor até problemas sérios, como escoliose(a coluna em forma de S),cifose (a corcunda) e hiperlordose (a entrada na região da lombar)”,explica o ortopedista Wellington Molina, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.

O sobrecarregado garoto de 9 anos foi um dos 30 estudantes de três colégios do Rio que tiveram suas mochilas pesadas pelo Pro Teste, Uma associação de defesa do consumidor. Do grupo, metade carregava excesso de peso. O menino em questão, por exemplo, pesa 38,2kg e levava 6,7kg sobre os ombros- perigosos 17,5% de seu peso.

A forma que as crianças se sentam nas carteiras também pode levar a problemas de postura. Mas isso,de acordo com especialistas, é mais por culpa da escola do que do próprio aluno. Segundo eles, o encosto das cadeiras deveria ser acolchoado e cobrir toda a coluna. “Mas isso nunca ocorre”, afirma Mario Cesar Vidal, do Grupo de Ergonomia da UFRJ. Ele explica que só há três tamanhos de carteira. “O mobiliário é padronizado, não acompanha o crescimento das crianças, o que as obriga a adotar posições inadequadas. Os colégios e as secretarias de Educação nem sequer pensam que as carteiras Podem ter regulagem.”

NA LANCHEIRA

Os pais também precisam estar atentos ao lanche que os filhos levam para a escola. Devem dar preferência a pães, bolos, biscoitos, frutas e líquidos que vêm em caixinha ou garrafa. Ovos, carnes, presunto, requeijão e sucos caseiros devem ser evitados. “São perecíveis e, fora da geladeira, se transformam em verdadeiros venenos”, diz Yolanda Mercedez, do Laboratório de Higiene dos Alimentos da UnB.





Fonte: Agência Estado

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